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Banda larga

Brasil Inteligente aloca R$ 400 milhões para garantir investimentos de pequeno provedor

O Ministério das Comunicações anunciou hoje o programa Brasil Inteligente, uma soma de programas para dar continuidade ao Programa Banda Larga para Todos. Entre as metas anunciadas (sem a explicitação dos recursos), foi feita a confirmação do Fundo Garantidor para o pequeno provedor de internet, no valor de R$ 400 milhões, que poderão ser usados para a interiorização da construção da rede de banda larga em 1,18 mil municípios brasileiros com menos de 100 mil habitantes. Segundo o ministro André Figueiredo, R$ 50 milhões para o fundo deste ano virão de crédito suplementar ao orçamento do ministério.

Foi lançado também o Programa “Minha Escola Mais Inteligente”, que será tocado em parceria da Telebrás, Ministérios da Comunicação e Educação. Esse programa terá recursos de R$ 350 milhões, que virão assegurados sob a forma de verba orçamentária suplementar, a ser enviado ainda sob a forma de projeto de lei ao Congresso Nacional pelo Ministério do Planejamento.

Nesta primeira etapa, segundo o presidente da Telebras, Jorge Bittar, serão contempladas 30 mil escolas, com 20 milhões de alunos. Essas escolas  serão interligadas até 2019 com velocidade média de até 78 Mbps, priorizadas aquelas com menor índice de avaliação e menor custo de implantação.  “Até 2019, serão investidos R$ 2 bilhões, com recursos do MEC e esperamos contar com contrapartidas de estados e municípios que se integrem no programa”, afirmou ele.

Segundo o secretário executivo do MEC, Luiz Claudio Costa a importância do projeto é que ele vai começar onde o Brasil mais precisa, ou seja, em 26 mil escolas onde estão 70% dos alunos com deficiência de alfabetização. “Não tenho dúvida,  temos muito a fazer mas esse passo é decisivo”, afirmou ele.

Maximiliano Martinhão, secretário de telecomunicações, citou ainda os programa que está sendo tocado pelo Ministério do Exército e RNP, de construção de 7,8 mil quilômetros de fibra óptica nos leitos dos rios da Amazônia como um outro exemplo de universalização da banda larga que terá apoio do Ministério das Comunicações e Telebras.. Além do satélite geoestacionário, que será lançado em dezembro.

 

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