Brasil é o 3º país mais vulnerável à cibercrimes

Cerca de 71 milhões de brasileiros sofreram crimes cibernéticos, o que envolveu perdas estimadas em R$ 32 bilhões no ano passado
Brasil é o 3º país mais vulnerável à cibercrimes - Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

O Brasil é o 3º país com mais dispositivos infectados por aplicativos de espionagem, atrás apenas dos Estados unidos e da Índia, segundo pesquisa desenvolvida pela NortonLifeLock, especialista mundial em cibersegurança, conduzida em parceria com o The Harris Poll.

Conforme o levantamento, 58% dos entrevistados no Brasil afirmam ter sofrido um crime cibernético em 2021 e a maior ocorrência é proveniente de acesso não autorizado a uma conta online (51%). Foram entrevistados 10 países – Austrália, Brasil, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.

Cerca de 71 milhões de cidadãos no Brasil sofreram crimes cibernéticos nos últimos 12 meses, e gastaram mais de 828 milhões de horas tentando resolver os problemas criados (média de 11,6h). A estimativa é que R$ 32 bilhões foram perdidos somente no ano passado (mais da metade das vítimas de crimes cibernéticos do último ano foi impactada financeiramente).

Entre os entrevistados, 37% afirmam que detectaram software malicioso em um computador, rede Wi-Fi, smartphone, tablet, casa inteligente ou outro dispositivo conectado e 10% sabem que suas informações pessoais foram expostas em um vazamento de dados.

86% dos brasileiros entrevistados temem ter sua identidade roubada, porém a maioria admite não saber o que fazer caso ocorra o roubo. Cerca de 39% estão conformados com o fato que sua identidade será roubada em algum momento, 54% acreditam que estão bem protegidos contra isso e 62% dizem que as medidas que tomam atualmente são suficientes para se proteger.

27% dos entrevistados relatam ter sofrido roubo de identidade, com 9% impactados apenas no ano passado. Desses, 46% descobriram o roubo por conta própria, mais comumente por meio de documentos e contas bancárias (11%). Por outro lado, 42% foram notificados sobre seu roubo de identidade por uma fonte externa, com 24% dos entrevistados relatando que foram notificados por seu banco ou empresa de cartão de crédito.

Muito comumente, as vítimas tiveram que congelar cartões de crédito (56%), além de perderem muito tempo resolvendo os problemas criados (52%) ou tiveram dinheiro roubado (34%). Além disso, 28% relatam dificuldade para dormir e ter a saúde mental foi impactada negativamente (23%) como resultado do roubo de identidade.

52% dos brasileiros respondentes admitem abrir mão de certos aspectos da segurança online para ter maior conveniência, porém 76% dizem que estão mais alarmados do que nunca com sua proteção. 88% afirmam estar preocupados com a privacidade dos dados e querem fazer mais para se proteger (92%). No entanto, 46% acham que é impossível fazer isso.

(Com assessoria)

 

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Redação DMI

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