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Brasil adere a programa da Nasa de retomada das missões lunares

Conforme a Nasa, programa será baseado em parcerias público-privadas. Governo brasileiro diz que vai facilitar a entrar de empresas brasileiras de tecnologia no programa espacial
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, abriu a cerimônia

Em cerimônia realizada no Salão Nobre do Palácio do Planalto nesta terça, 15, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) assinou participação no Programa Lunar Nasa Artemis, que vai permitir o envio da primeira mulher e da primeira pessoa negra  à Lua em 2024. A cerimônia teve a participação do ministro Marcos Pontes e do presidente da República, Jair Bolsonaro, entre outras autoridades.

“É um grande salto para o programa espacial brasileiro e um caminho aberto para empreendedores”, disse Pontes, após indicar que já decidiu, com autoridades financeiras, a facilitação da entrada de empresas no programa espacial.

O acordo indica apenas a adesão do Brasil ao programa. As contrapartidas ainda não estão claras. Não significa, por exemplo, que os astronautas serão necessariamente brasileiros.

Bill Nelson, administrador da Nasa, disse, em vídeo enviado para a cerimônia, que “o Brasil é o primeiro signatário do acordo Artemis na América do Sul, e esse interesse demonstra a liderança do Brasil no plano internacional.”

“Com o Artemis, os EUA vão levar a primeira mulher e a primeira pessoa negra à Lua, e vamos usar o que aprendemos para enviar pessoas a Marte”, falou Nelson.

Todd Chapman, embaixador dos EUA no Brasil, presente à cerimônia, também se manifestou: “Espero ver na Lua a bandeira brasileira ao lado da bandeira dos EUA”.

Chapman comparou a participação brasileira no programa da Nasa com a atuação pioneira de Santos Dumont na aviação. “Assim como Dumont foi essencial para a aviação, hoje pesquisadores e cientistas brasileiros vão ajudar em um novo capítulo da conquista espacial”, disse.

Depois, em vídeo, o secretário de Estado americano Antony Blinken avisou que o programa Artemis incluirá parcerias público-privadas: “Esperamos que seja criado um ambiente de exploração espacial propício a investimentos comerciais, com uma economia que crie empregos e carreiras profissionais no futuro”.

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