BNDES e Google apoiam Amazônia Legal

O acordo de cooperação técnica firmado entre o banco e a bigtech visa apoiar o desenvolvimento sustentável no país.
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O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e o Google assinaram Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para apoiar as iniciativas de desenvolvimento sustentável no país. Com duração de dois anos e possibilidade de prorrogação por outros cinco, o ACT foi por Bruno Aranha, diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, e Eduardo Lopez, presidente do Google Cloud para a América Latina.

Como primeiro plano de trabalho, a iniciativa do BNDES e Google deve focar no suporte à implantação do acordo de cooperação entre BNDES e o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As instituições vão oferecer o suporte necessário para o desenvolvimento de atividades voltadas à implementação de projeto piloto integrado de ordenamento territorial na Amazônia Legal.

“Nosso foco inicial está no Projeto Integrado de Ordenamento Territorial (PIOT). A ideia é proporcionar maior governança e segurança jurídica para áreas não regularizadas atuando em quatro pilares: regularização fundiária,  regularização ambiental, levantamento de déficit de infraestrutura nas localidades e a viabilização econômica do projeto de assentamento”, afirmou Aranha.

As equipes das empresas identificaram outros interesses comuns no tema sustentabilidade socioambiental. As principais metas de sustentabilidade declaradas pelo Google são o apoio a políticas públicas que promovam uma ação climática global robusta, a criação de caminhos para uma economia sem carbono e a concretização da visão do Pacto Ecológico Europeu.

Parceria firmada com o Funbio

Recentemente, o BNDEs anunciou também uma parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodeversidade (Funbio), que atuará como o parceiro gestor do programa Floresta Viva, voltado para programas de restauração ecológica dos biomas brasileiros.

O gestor será responsável pela organização do processo de seleção pública dos projetos a serem apoiados, além de receber os recursos do BNDES e das demais instituições apoiadoras e repassá-los para os projetos contemplados, acompanhar sua aplicação e monitorar os resultados. A primeira chamada de projetos está prevista para o segundo semestre deste ano.

Para Gustavo Montezano, presidente do BNDES, o programa Floresta Viva é resultado do aprendizado ao longo de 30 anos do banco. Ele destacou a importância do engajamento da iniciativa privada para o sucesso do program.“É este espírito que vai mudar o Brasil: o espírito de empresas focadas no impacto social e ambiental. O resultado financeiro vem como consequência disso”, concluiu.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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