Banco Pine anuncia lucro de R$ 4,5 milhões no segundo trimestre

No primeiro semestre de 2022, o lucro líquido do Banco Pine somou R$ 6,3 milhões, comparado a R$ 1,8 milhão no primeiro semestre de 2021.
Banco Pine anuncia lucro de R$ 4,5 milhões no segundo trimestre - Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

O Banco Pine divulgou nesta quinta-feira, 11, os números de seu balanço referente ao 2º trimestre de 2022, no qual apresenta crescimento significativo em relação ao primeiro trimestre do ano. Enquanto nos primeiros três meses de 2022 o lucro líquido foi de R$ 1,8 milhão, no segundo trimestre este montante foi de R$ 4,5 milhões, sendo que o resultado operacional foi de R$ 11,2 milhões, contra R$ 4,8 milhões obtidos trimestre passado. No primeiro semestre de 2022, o lucro líquido somou R$ 6,3 milhões, comparado a R$ 1,8 milhão no primeiro semestre de 2021.

“O aumento do lucro líquido reflete o posicionamento do Banco na geração consistente de receitas de crédito, principalmente no segmento “Empresas”, além da redução no custo de crédito, da maior eficiência na estratégia de ALM (técnica de gerenciamento de riscos), do aumento das receitas da Mesa para Clientes e do contínuo avanço nas vendas de ativos imobiliários”, analisa o CEO do Banco Pine, Rodrigo Pinheiro.

No ano, o banco conseguiu manter a estratégia de incrementar a rentabilização do portfólio por meio de maiores spreads e melhor alocação de capital, com incremento na margem com clientes, que cresceu 23,6% na comparação semestral, e se manteve estável em relação ao trimestre passado. A NIM (margem líquida de juros com clientes) encerrou o segundo trimestre de 2022 estável, em 3,8%.

A originação de crédito totalizou R$ 932 milhões no período, com aumento de 28% em relação ao volume originado no primeiro trimestre, o que demonstra maior capacidade do banco para distribuir seus produtos de crédito. A carteira de crédito classificada, que representa o foco do modelo de negócios do Pine, totalizou R$ 4,1 bilhões em junho de 2022, redução de 4,0% nos últimos 12 meses. Isso é explicado, principalmente, pela maior seletividade na concessão.

A inadimplência acima de 90 dias permaneceu sob controle e se manteve estável (0,2% em março e em junho). O percentual da carteira de crédito classificada entre os ratings AA-C foi de aproximadamente 92%. O Índice de Cobertura atingiu 24 vezes o saldo em atraso, resultado da manutenção do volume de atrasos e do reforço da provisão do segmento “Grandes Empresas”.

Sobre as despesas gerais, incluindo PLR, o banco registrou uma redução de 10,8% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre passado, especialmente nas despesas administrativas, que diminuíram de R$ 48,2 milhões para R$ 43,0 milhões. A instituição se mantém focada na melhoria da produtividade e no controle disciplinado de gastos, mesmo em um cenário inflacionário que marcou o período.

Já o saldo de recursos captados somou R$ 8 bilhões em junho de 2022, em linha com o trimestre anterior. No segundo trimestre, o banco permaneceu captando recursos com prazos e condições que suportam o perfil dos ativos de crédito, com vencimento entre dois e três anos, principalmente pré-fixadas e indexadas ao IPCA. Segundo o relatório do banco, as captações com liquidez diária representavam apenas 2% do total de funding.

(com assessoria)

Avatar photo

Redação DMI

Artigos: 1770