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Regulação

Anatel vai analisar efeito da venda da Oi Móvel sobre cada cidade do país

Abraão Balbino, superintendente de competição da autarquia, avisa que, caso a operadora seja de fato vendida para o consórcio formado por Claro, TIM e Vivo, será feita uma análise detalhada do impacto sobre preços e limites de espectro

O Superintendente de Competição da Anatel, Abraão Balbino, afirmou hoje, 2, em Live do Tele.Síntese,  que a agência terá uma postura reativa quanto ao processo de consolidação em curso no mercado brasileiro de telecomunicações. Com isso, o executivo quis dizer que a agência só vai se debruçar sobre a necessidade, ou não, de remédios apenas quando a venda for declarada e o processo de anuência for iniciado na autarquia.

O CEO da Oi, Rodrigo Abreu, falou também hoje que o processo de venda da Oi Móvel está fechado e que a empresa aguarda apenas a homologação da Justiça do aditamento ao plano de recuperação judicial para efetuar o leilão e selar o negócio. Os compradores com preferência são Claro, TIM e Vivo, que formaram um consórcio para adquirir a rival.

“Não tem como a Anatel ser ativa nesse processo de consolidação, só reativa. Temos que esperar, ver como vai acontecer o acordo, e uma vez fechado, o assunto irá para análise. Aí veremos como ficam os limites de espectro, a situação concreta do antes e depois do mercado e os níveis de concentração”, falou.

Balbino ressaltou o que o presidente da agência, Leonardo de Morais, falou em outra ocasião, que será preciso realizar uma análise de efeitos da venda sobre os preços praticados por parte das operadoras com a saída de um competidor direto do mercado, e contou que a ideia é fazer um trabalho minucioso.

“A gente vai analisar para ver se impacta preços, e vamos analisar os efeitos município a município. Depois disso vamos analisar se cabe remédio”, falou.

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