Anatel quer destinar faixa de 4,9 GHz para o 5G

O conselho diretor aprovou hoje consulta pública, com prazo de 45 dias para as contribuições do mercado.
Anatel quer mais frequência para o 5G.Crédito: Freepik
A consulta pública será de 45 dias. Crédito: Freepik

A Anatel quer destinar mais espectro para o 5G, desta vez, na faixa de  4,9 GHz. Para isso, o conselho Diretor  aprovou, em reunião virtual de hoje, 7,  colocar em consulta pública uma proposta de revisão da destinação das frequências de 4.800MHz a 4.990 MHz (Faixa de 4,9 GHz). A iniciativa vai permitir ampliar o espectro para o 5G, e sua convivência com outros serviços. A consulta ficará aberta para contribuições por 45 dias

Apesar de ter sido realizada a Consulta Pública nº 23, de 10 de maio de 2021 a 28 de julho de 2021, a Anatel, considerando as contribuições já recebidas e que a necessidade de espectro adicional tem grande relevância para o 5G, optou por um novo ajuste em 4,9 GHz, o que resultou na decisão pela realização de uma nova consulta pública. Serão destinados 50 MHz deste espectro para a telefonia móvel celular.

Para o relator e conselheiro da Anatel Moisés Moreira, “o incremento de espectro para os sistemas 5G favorece a eficiência técnica, a competição no setor e a redução de preços ao consumidor”.

Na sua análise, Moreira afirmou que “tal incremento se viabiliza ao custo de redução na quantidade de espectro atualmente destinado a aplicações ponto a ponto do Serviço Fixo (radio enlaces), a aplicações de Segurança Pública e Defesa Civil (PPDR) e à convivência em faixa adjacente entre as estações do serviço móvel terrestre e as estações do serviço fixo por satélite operando de 4.500 MHz a 4.800 MHz. No entanto considera-se que os benefícios advindos da proposta superam seus custos, para os quais contramedidas poderão ser aplicadas.”

Moreira também afirmou, em relação às aplicações de Segurança Pública e Defesa Civil, que se deve analisar a alteração considerando as demais faixas destinadas pela Anatel a essas aplicações. Nos últimos anos, a área técnica da Agência concluiu que a destinação de 30 MHz remanescentes em 4,9 GHz são suficientes para as aplicações de Segurança Pública. Além disso, “o Ministério da Defesa, com o qual a Agência mantém relações permanentes, formalmente manifestou seu apoio à proposta”, afirmou o relator.

A alteração da destinação da Faixa de 4,9 GHz é uma iniciativa prevista no item nº 16 da Agenda Regulatória do presente biênio (2021-2022). (assessoria de imprensa).

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Da Redação

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