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Alta dos combustíveis afeta setor de telecom, diz Feninfra

Reajustes dos preços estão gerando aumento de custos e dificultando a vida das empresas. “São custos que não podem ser repassados automaticamente para os clientes”, ressalta a presidente da entidade, Vivien Suruagy

Alta dos combustíveis afeta setor de telecom, diz Feninfra

Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra) afirma que a alta dos combustíveis afeta setor de telecomunicações. A justificativa é o aumento dos custos e dos prejuízos. Segundo a presidente da Feninfra, Vivien Mello Suruagy, os reajustes dos preços estão gerando aumento de custos e dificultando a vida das empresas que dependem de veículos para atender os clientes.

Suruagy lembra que muitas empresas e profissionais dependem de seus veículos rodando para atender os clientes e, com alta dos combustíveis, tiveram expressivos aumentos de custos. “São custos que não podem ser repassados automaticamente para os clientes, ou seja, se transformam em prejuízo”, ressalta ela.

Aumento do combustível

A Petrobras anunciou na semana passada, um reajuste da gasolina em 18,7%; o diesel, em 24,9% e o Gás Natural Liquefeito (GLP), 16% nas suas refinarias. “Este aumento tem impacto nas bombas dos postos. Uma empresa que abastece sua frota com diesel, por exemplo, não poderá reajustar os preços dos seus clientes na mesma hora, mas terá que arcar com o aumento”, explica a dirigente.

O diesel foi o combustível que mais subiu de preço nos postos de abastecimento após os aumentos feitos pela Petrobrás. A alta do diesel na semana de 6 a 12 de março foi da ordem de 3,7%, enquanto a gasolina subiu 1,6%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e e Biocombustíveis (ANP)

O plenário do Senado aprovou na semana passada por 61 votos a 8, o PL (Projeto de Lei) nº 1.472, que prevê a criação de um fundo para estabilizar os preços da gasolina, do diesel e do gás no Brasil. A proposta segue agora para a Câmara. O projeto também cria um auxílio-gasolina para motoboys, taxistas, motoristas de aplicativos e condutores de pequenas embarcações.

Conforme a proposta, os valores dos combustíveis derivados do petróleo (diesel, gasolina e GLP) terão como referência as cotações médias no mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação.

O fundo – a Conta de Estabilização de Preços de Combustíveis (CEP Combustíveis) – funcionará como uma espécie de “colchão”, a ser usado para amenizar os preços dos combustíveis em momentos de aceleração das altas e poderá ser abastecido, conforme o projeto, por recursos a serem recolhidos quando os preços dos combustíveis oscilarem abaixo de determinada margem.

A presidente da Feninfra acredita que o projeto da (CEP) pode minimizar no futuro os aumentos de custos provocados pelos reajustes dos derivados de petróleo, “mas é necessário que a contenção dos preços realmente chegue nas bombas para beneficiar os quem está tendo prejuízos com os reajustes sucessivos dos combustíveis.

Com informações da Feninfra

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