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Algar Telecom conclui testes com OpenRAN na 4G

Testes bem sucedidos foram feitos em ambiente controlado do Centro de Soluções de Telecomunicações em Sorocaba. Próxima etapa será experimentar a OpenRAN com o consumidor, em uma das cidades cobertas pela operadora mineira.

A Algar Telecom concluiu neste mês testes com a arquitetura OpenRAN no laboratório do Centro de Soluções de Telecomunicações de Sorocaba (SP), do qual participa em parceria com IBM, Felx e FIT. A companhia mineira avaliou nos testes o desempenho de navegação na internet de smartphones numa rede 4G aberta.

A próxima etapa, ainda sem data definida para início, é testar o desempenho dessa rede junto a consumidores da companhia, com adaptação de uma rede real da empresa em uma das cidades onde tem cobertura móvel.

Os testes finalizados agora utilizaram os softwares RedHat Enterprise Linux, Openstack e Altiostar OpenRAN. Já o hardware utilizado foi um rádio KMW, além de servidores Kontron e smartphones de várias marcas, explicou Wendel de Melo Vicente, diretor de tecnologia da operadora.

“A conclusão dessa primeira etapa é um marco importante para a Algar Telecom, uma vez que a tecnologia Open RAN tem o potencial de trazer uma série de vantagens para o setor de telecomunicações como um todo. Entre elas, estão a redução de custos de CAPEX e OPEX e a maior independência no mercado de acesso, permitindo a entrada de novos parceiros além dos grandes players”, comenta Luis Lima, vice-presidente de Operações, Tecnologia e Evolução Digital da Algar Telecom.

O projeto de Open RAN, que ainda terá outras fases, está sendo realizado dentro do NEXT, programa de transformação tecnológica por meio do qual a Algar Telecom vem promovendo ações de simplificação de redes e de sistemas, adoção de virtualização e cloud.

“O amadurecimento do modelo de Open RAN poderá contribuir para acelerar a cobertura de 4G no país e será ainda mais relevante com a chegada do 5G, por conta da maior necessidade por infraestrutura exigida pela tecnologia de quinta geração, incluindo um número muito superior de antenas”, conclui Lima.

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