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Regulação

Quadros defende adequação de modelo após 20 anos da privatização

Presidente da Anatel ressalta a evolução significativa do setor desde 1998, porém entende que a legislação precisa se adaptar às novas exigências do mercado

Em artigo divulgado nesta segunda-feira (30), o presidente da Anatel, Juarez Quadros, ressalta a evolução significativa das telecomunicações 20 após a privatização. Mas reforça a necessidade de adequação do modelo em vigor, implantado em 1998, às novas exigências do mercado.

Segundo Quadros, os resultados positivos do modelo, em termos de uma evolução significativa dos investimentos, teve como fatores determinantes uma demanda suprimida por décadas, assim como o advento de novos serviços e, consequentemente, novas demanda para além da telefonia fixa, como a banda larga. “Em um setor de intensa inovação tecnológica, mudanças significativas nas preferências dos consumidores, também, fazem parte do cenário”, afirma.

– A soma de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e banda larga fixa, ao final de julho de 2018, deverá corresponder algo em torno de 325 milhões de acessos a serviços de telecomunicações. Em julho de 1998, essa soma era 28 milhões de acessos. Dessa forma, a infraestrutura de telecomunicações após 1998 recebeu, continuamente, investimentos vultosos, cujos picos ocorreram nos primeiros anos após o processo de desestatização”, prevê Quadros.

O presidente da Anatel conclui informando que, a partir de dezembro deste ano, a agência poderá publicar, até 31 de dezembro de 2018, consulta pública com uma proposta de novos condicionamentos e de novas metas, se houver, para prestação do serviço no decorrer do período 2021/2025.

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