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Leilão

Abreu não vê prejuízos significativos com atraso do leilão do 5G 

Para o CEO da Oi, redes da nova tecnologia surgirão no Brasil a partir de refarming de frequências já detidas pelas operadoras

O atraso do leilão do 5G em um ano ou um ano e meio não trará prejuízos significativos ao país, que poderá ter redes comerciais por meio de refarming de faixas já compradas pelas operadoras. A avaliação foi feita pelo CEO da Oi, Rodrigo Abreu, em live promovida pelo BTG Pactual, nesta terça-feira, 7.

Segundo Abreu, as aplicações que dependem basicamente das frequências do 5G, conhecidas como de próxima geração, como carro autônomo, telemedicina avançada, ainda dependem de evolução. Ele acredita que esse período de atraso deve ser aproveitado para investir em infraestrutura massificada de rede óptica, que atinja aos mais de cinco mil municípios e que garantam capacidade e qualidade maiores que as existentes agora.

Abreu acredita que o 5G não vai substituir o 4G no primeiro momento. Ele avalia que no primeiro momento a nova tecnologia vai atender com capacidade em áreas mais congestionadas. No segundo estágio, o 5G vai servir para implementar maciçamente a Internet das Coisas, especialmente no mundo corporativo. Só na terceira fase, será utilizada em aplicações de próxima geração.

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