Ano eleitoral na AL pode ser oportunidade para banda larga móvel, diz GSMA

Este ano vão ser realizadas eleições em sete países da região; e, em 2019, em outros sete. Uma oportunidade, segundo a GSMA, para debater o papel da banda larga móvel na inclusão digital.

voto-urnaSebastián Cabello, diretor regional da GSMA na América Latina, não tem dúvida de que essa é uma boa oportunidade para incluir na pauta eleitoral o debate sobre o papel da telefonia móvel, e mais especificamente da banda larga móvel na inclusão digital. Ou seja, de que para ela cumprir seu papel social de contribuir para ajudar a reduzir a brecha digital tem que contar com o apoio dos governos. Apoio que tem que se traduzir em redução de impostos para as camadas mais pobres da população e incentivos diretos para acesso ao serviço.

O estudo feito pela associação mostra que mais de 50 milhões de pessoas na região não têm cobertura a 3G e que quase 150 milhões não têm cobertura 4G. E que os operadores não poderão vencer essa barreira sem apoio governamental. Além disso, aponta a entidade, há uma série de barreiras regulatórias que aumentam os custos, tornando proibitivos os investimentos em redes rurais. Para isso, a entidade reivindica mais flexibilidade operacional, com eliminação  de exigências para lançamentos das redes e criação de ambiente mais propício aos investimentos.

Ao lado das limitações aos investimentos, há a barreira os impostos, que encarece o custo dos serviços, que não cabem no orçamento dos trabalhadores da base da pirâmide, e o custo dos aparelhos, também com preços majorados por impostos.

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Lia Ribeiro Dias

Seu nome, trabalho e opiniões são referências no mercado editorial especializado e, principalmente, nos segmentos de informática e telecomunicações, nos quais desenvolve, há 28 anos, a sua atuação como jornalista.

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