40% das maiores empresas latino-americanas terão governança em nuvem, em 2023

No entanto, a região seguirá atrasada em relação às maiores empresas do mundo, em que 80% delas usarão nuvem e IA para gerenciar dados dispersos
Empresas. Crédito: Freepik
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Até 2023, 40% das 5 mil maiores empresas da América Latina utilizarão serviços de governança em nuvem assistida por inteligência artificial para gerenciar, utilizar e proteger dados dispersos. Os números da América Latina estão muito aquém dos globais. No mesmo ano, 80% das 2 mil empresas presentes no Forbes Global 2000 (G2000) farão sua governança em nuvem pelas tecnologias mencionadas acima. Os números integram a pesquisa da IDC, FutureScape: Predicciones 2022.

Mais empresas latino-americana, cerca de 90%, serão forçadas a reestruturar seus processos de governança de dados com base em IA. Já no mundo, esse número será de 80%. A partir de 2025, 40% das 5 mil maiores negócios da região terão times voltados para Sustentabilidade Digital e, no mundo, 60%. Essa equipe será responsável por avaliar, certificar e coordenar o uso sustentável de dados em TI com plataformas analíticas.

Outra disparidade entre a América Latina e o resto do mundo está nos ganhos com investimentos em tecnologias que aumentam as atividades do funcionário e cliente em comparação com aqueles que automatizam processos individuais. No mundo, 70% das G2000 obterão o dobro de retorno nesses investimentos, enquanto na América Latina serão 50%, em 2024. 

Em 2022, as empresas grandes globais alcançarão a marca de 40% de seu orçamento em TI redistribuídos devido à adoção de pacotes as-a-service em áreas de segurança, plataformas em nuvem, espaço de trabalho virtual e conectividade. A América Latina chegará a essa mesma porcentagem um ano mais tarde. 

Haverá ainda aumento na priorização da experiência de clientes e funcionários em vez de tecnologia. Metade do investimento em hardware, tecnologia e conectividade de 50% das empresas do G2000 irão para modernização de experiências de clientes e funcionários em 2023. Na América Latina, essa tendência também ocorrerá de forma mais lenta. A troca de investimentos ocorrerá em 40% das 5 mil maiores da região em 2024, diz a IDC.

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Ramana Rech

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