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Telefonia móvel

Vivo tem mais clientes em 4G e 2G. Claro, em 3G

Apesar de a tecnologia 2G, que não faz conexão à internet estar sendo substituída rapidamente, ainda existem 75 milhões de celulares no Brasil.

anatel-figura28-tech-por-empresaO relatório sobre o mercado de telefonia celular publicado pela Anatel é uma fonte interessante de detalhadas e até surpreendentes informações sobre o mercado brasileiro de telecom. Entre as preciosidades encontradas, está, por exemplo, o market share, por tecnologia, entre as empresas de celular no mercado brasileiro.

A agência aponta, por exemplo, que a Vivo é a que tem o maior número de clientes na tecnologia 4G, com 37,5% do total de 25,4 milhões de conexões LTE que existiam no final de 2015, e tem também o maior número de usuários ainda sem acesso à internet, com a tecnologia de voz. A Vivo  é que tem a maior base 2G ainda no país (dados do final de 2015), com 31% do  mercado, de pouco mais de 70 milhões de acessos, revela o estudo.

A TIM carrega a segunda melhor colocação da tecnologia 4G, com 27,9% do market share, seguida pela Claro, com 17,5% e pela Oi, com 13,8%. Quando se trata da 2G, essa é a principal tecnologia ainda da base de clientes da Oi (27%).

Na 3G, quem tem a liderança é a Claro, com 32% do mercado, seguida pela TIM, com 25%.

Conforme a Anatel,  “a partir do 4º trimestre de 2012 o crescimento da base 3G se acentua, coincidindo com a queda da base de 2G. Como o número total de acessos não decresce, percebe-se um natural processo de substituição da base 2G pela base 3G. A base de 2G encerrou o 4º trimestre de 2015 com menos de 75 milhões de acessos, enquanto a base de acessos 3G registrou 150 milhões. Esse natural processo de substituição de padrões tecnológicos faz com que a tecnologia 2G seja rapidamente substituída pelo padrão 3G. Houve um expressivo crescimento da base 3G nos anos de 2013 e 2014 e o total de acessos 3G superou o 2G ainda no terceiro trimestre de 2014. Percebe-se, porém, que a base de acessos 3G atingiu um pico nos segundo trimestre de 2015 e iniciou um declínio. A quantidade de acessos de quarta geração já aparece de maneira significativa e deverá crescer nos próximos trimestres.”

 

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