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Desempenho

Ultrabanda larga já representa 62,4% dos acessos fixos da Vivo

A operadora tem 7,4 milhões de acessos banda larga, dos quais 4,6 milhões considera ultrabanda larga. Destes, 25% já são na tecnologia FTTH.

shutterstock_Deniseus_cidade_digital_banda_larga_telefonia_fixaO pesado investimento na expansão da rede óptica até a casa do cliente — a Telefônica Vivo, segundo os resultados do primeiro trimestre apresentados hoje, 25, fechou março com 89 cidades com redes FTTH — já se refletem nas receitas da operadora. A receita média mensal por usuário do serviço banda larga cresceu 13,7% no primeiro trimestre do ano, graças à expansão da base de clientes que assinam o serviço banda larga por fibra, de maior valor. Na comparação ano a ano, o número de terminais banda larga na tecnologia FTTH na rede da operadora cresceu 47,2%

Hoje, a Telefônica Vivo conta com uma base de 7,4 milhões de clientes do serviço banda larga fixa, dos quais 4,6 milhões usuários de ultrabanda larga (62,4% do totall). Destes, 1,4 milhão são na tecnologia FTTH. Como anunciou em março, em conferência nos Estados Unidos, vai investir R$ 2,5 bilhões adicionais até 2020 na expansão da rede óptica e quer chegar a dezembro daquele ano com 14 milhões de homes-passed.

Apesar do avanço da ultrabanda larga, a receita do serviço fixo da operadora continuou a recuar no trimestre. Caiu 2,5% em relação a março de 2017 (R$ 4.024 mil X R$ 4.126 mil) em decorrência da redução da voz fixa (-14%), pela maturidade natural do serviço e sua substituição pela voz móvel ou por dados, e pela redução da receita de interconexão (-15,4% em relação ao 1T17).

Parte dessa queda, como observa Eduardo Navarro, presidente da empresa, foi compensada pelo aumento das receitas da banda larga, que cresceu 15,7% no 1T18, impulsionada pela evolução da receita de ultrabanda larga. Esta representou aproximadamente 64,4% desta receita no período e cesceu 22,5% no comparativo anual.

Segundo Navarro, parte do recuo da receita fixa de serviço não voz se deve à queda do serviço de TV por assinatura (- 1,5% no comparativo anual), em decorrência da decisão estratégica da companhia de não investir mais na tecnologia DTH (satélite) e apostar na fibra. “Estamos fazendo a aposta correta, pois a IPTV permite agregar produtos de maior valor. Mas a fibra é de mais lenta maturação em relação ao satélite. Então se tem esse gap na receita”, explica ele. Os dados do balanço indicam que enquanto a receita líquida da TV paga como um todo recuou no comparativo anual, a receita líquida do serviço IPTV cresceu, no mesmo período, 66,7%.

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