Plataforma IA de conversa digital da Blip quer ganhar o mundo

Com mais de 40 bilhões de mensagens trocadas por seus clientes no ano passado, a Blip começa a internacionalizar sua plataforma conversacional.
Frederico Crego, Vice President, Global Markets & Strategic Accounts da Blip.
Frederico Crego, Vice President, Global Markets & Strategic Accounts da Blip.

Com números grandiosos no mercado brasileiro, a Blip, empresa de inteligência conversacional, inicia seu processo de internacionalização, e já adquiriu no final do ano passado, a empresa mexicana GUS. “Temos planos ambiciosos de nos tornarmos a principal plataforma de conversation do mundo”, afirma Frederico Crego, vice-presidente Global Markets & Strategic Accounts da Blip.

A empresa fechou o ano passado com mais de 40 bilhões de mensagens entre empresas e seus clientes, desenvolveu mais de 141 contatos por chatbots e, junto ao seus mais de 3700 clientes, alcançou 177 milhões de usuários ativos. São esses resultados que impulsionaram a empresa a buscar o mercado externo. Com a sua primeira aquisição da empresa mexicana, a Blip passou também a ter representação na Espanha, onde a parceira já tinha escritório, e, de lá, passa a se concentrar também no mercado português, e, a partir desses dois países, todo o continente Europeu.

Com duas grandes operadoras de telecom que já utilizam a plataforma Blip no Brasil, a empresa enxerga uma importante porta de entrada para alcançar também operadoras europeias. “Já começamos a conversar com elas, mas queremos focar em todos os segmentos. Temos capacidade de atender todos os segmentos”, completa.

Crego diz que a empresa pretende também se aproximar de seus clientes globais, que estão presentes em 32 países, para  expandir a atuação no mercado externo. “250 das 500 principais marcas mais valiosas do Brasil trabalham com nossa plataforma”, diz ele. Mas o executivo afirma que a solução da Blip se adapta a clientes de todos os portes porque ela está baseada no ROI (Retorno sobre o Investimento) de cada cliente. ” De uma pequena padaria a uma corporação transacional, todas as empresas podem usar, e usam a nossa plataforma, porque se baseia na experiência do cliente a partir do volume de tráfego”, afirma.

Como funciona

Atuando como uma plataforma de inteligência artificial conversacional, a solução permite que as empresas trabalhem em qualquer um de seus canais conversacionais. Ela está integrada ao WhatsApp, Google, Apple e os demais canais. “Ela funciona como uma camada protetora de dados do cliente. Consegue construir a experiência e usar qualquer motor de inteligência positiva e pode ser adotada em qualquer canal”, explica o executivo.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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