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TIM vai terminar ano com rede em 100% das cidades brasileiras

Cada uma das cidades do país passa a ter ao menos uma antena da operadora, contou Alberto Griselli, em qualquer tecnologia - 2G, 3G, 4G ou 5G. Em fins de 2023, todas terão ao menos o 4G. Medida atende compromisso firmado com a Anatel.

Alberto Griselli, CEO da TIM - crédito: divulgação

A operadora TIM vai terminar 2022 com ao menos uma antena de telefonia móvel 2G, 3G, 4G ou 5G em cada uma das cidades brasileiras. E até o fim de 2023, terá ao menos o 4G em todas as cidades, assim, compromisso firmado em 2020 com a Anatel para expansão da cobertura. Conforme o CEO da operadora, Alberto Griselli, a última cidade ainda sem sinal estará com infraestrutura ativada em duas semanas.

O executivo falou hoje, 7, em evento com jornalistas. Disse que a operadora terminará 2022 com rede ligada em 5.667 cidades. Defendeu que a iniciativa coloca a TIM à frente das rivais Vivo e Claro. “Terminaremos o ano com a maior cobertura móvel do Brasil. E no 5G, estamos preparados, temos mais antenas em uso do que os competidores somados”, afirmou.

Segundo o CTIO da operadora, Leonardo Capdeville, a ativação da rede coloca a TIM como única empresa privada a ter presença em todas as cidades do país. Ele contou que, nos últimos dois anos, a tele instalou rede em 1,5 mil cidades, e chegou ao patamar de 25 mil sites móveis em funcionamento.

Vale lembrar que a presença em 100% das cidades não significa cobertura plena da área. Há lugares com apenas uma antena instalada na sede do município.

Parte da cobertura das cidades brasileiras foi viabilizada por negócios recentes fechado pela TIM, como o RAN Sharing com a Vivo e a Oi, firmado em 2015 e que passa por revisão, o contrato de single grid firmado com a Vivo com 200 cidades, e também o de desligamento do 2G – em que 40 cidades passam a ser atendidas apenas por rede da TIM, compartilhada com a Vivo, e 40, apenas por rede da Vivo, para fins de economia.

Além disso, a compra de ativos móveis da Oi levou a TIM a ter infraestrutura própria em mais 264 cidades.

Capdeville afirma, porém, que a empresa não pretende retomar estratégias do passado, em que disputava volume de clientes com as rivais. “Buscamos agora aumentar a ARPU [receita média por usuário]. Nosso objetivo não é o market share, mas o value share”, diz. Ou seja, a busca é por rentabilidade para “entregar valor aos acionistas”.

As iniciativa futuras para alavancar receitas, antecipou, focam o mercado de logística, com a cobertura de portos e ferrovias concedidas. A TIM já tem presença no agro, cobrindo 12 milhões de hectares.

Acordo com a V.tal

O CTIO comentou um pouco mais sobre o acordo anunciado com a V.tal, pelo qual a TIM vai lançar planos de banda larga em todo o Brasil.

“Vamos usar a infraestrutura da V.tal apenas em cidades com a I-Systems não tem rede”, contou. A I-Systems é a empresa de rede neutra da qual a TIM é sócia minoritária da multinacional IHS.

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