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TIM e Abert descartam uso do saldo da EAD na 5G

Para a operadora e para a associação dos radiodifusores, saldo de cerca de R$ 1 bilhão terá de ser usado prioritariamente na digitalização da TV aberta.
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O dinheiro que sobrou da limpeza do espectro de 700 MHz, cerca de R$ 1 bilhão, não poderá ser usado para políticas de mitigação de interferência da 5G em 3,5 GHz na banda C, usada para TV aberta satelital. Essa visão parece ser consenso entre operadoras e radiodifusores, como visto durante painel ocorrido hoje, 27, na Set Expo 2019.

“Não podemos recorrer aos recursos para [mitigação das interferências da 5G na banda C] sob pena de perdermos esse recurso”, afirmou Paulo Tonet, presidente da Abert. Segundo ele, usar o dinheiro do edital de 700 MHz, de 2014, em um edital futuro é inviável.

Para Tonet, a leia veda uso do valor sobressalente para finalidade distinta do escopo do edital do ponto de vista de aplicação prioritária. “E depois poderá haver outros projetos. O governo já tem uma ideia de aplicação de parte desses recursos”, falou, referindo-se à intenção do MCTIC de destinar parte do excedente para a construção de backbone na Amazônia.

“Sem olhar a regra do edital, eu gostaria de usar os recursos. Mas sabemos que os editais não se comunicam”, frisou Leandro Guerra, diretor de relações institucionais da TIM.

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