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TIM apura menos receita e lucro, mas recupera o Ebitda

A operadora fechou o ano com receita líquida de R$ 15,6 bi; lucro líquido de R$ 750 milhões e Ebitda de R$ 5,2 bilhões. A empresa destaca adições líquidas de 640 mil de clientes do pós-pago no quarto trimestre, e crescimento do Arpu (receita média) pela primeira vez, em 10 anos.

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A TIM fechou o ano de 2016 com receitas líquidas de R$ 15,6 bilhões, queda de 8,9% e lucro líquido normalizado (sem o impacto da venda das torres) de R$ 750 milhões, contra R$ 1,247 bilhão de 2015, ou queda de 39,8%. No último trimestre, a empresa apurou receita líquida de R$ 4,0 bilhões (queda de apenas 1,7% em relação ao mesmo período de 2015, e lucro líquido normalizado de R$ 359 milhões( menos 19,6% ao lucro de R$ 447 ano-a-ano).

Segundo a empresa, “a rápida redução dos serviços de voz, condições macroeconômicas desafiadores e o persistente impacto dos cortes nas tarifas de terminação móvel (VU-M) são as principais causas do desempenho negativo nas receitas.” Mas ressalta que está no caminho da recuperação, pois as receitas cresceram 3,7% em relação ao terceiro trimestre do ano.

O Ebitda (fluxo de caixa) normalizado teve um resultado crescente no quatro trimestre, motivado pela redução do Opex (custos operacionais). A operadora registrou R$ 1,56 bilhão, crescimento de 5,8% ano-ano. Em 2016, a TIM apurou Ebitda normalizado de R$ 5,2 bilhões, queda de 3,2% em relação a 2015, com R$ 5,4 bilhões

Investimentos

No 4T16, o Capex totalizou R$1,695 bilhão, uma aceleração em comparação ao mesmo período no ano anterior (R$1,488 bilhão). No ano, o Capex somou R$4,502 bilhão, uma redução de 5,5% em relação a 2015, explicada pela empresa “por negociações com fornecedores e otimização de projetos”.

Como destaques, a TIM ressalta que, mesmo com a perda de base de clientes – fechou o ano com 63, 4 milhões, contra 66,2 milhões de 2015 (-4,3%)-  registra saldo positivo há três trimestres de clientes de pós-pago (os mais rentáveis). Ela conquistou mais 640 mil usuários pós-pagos no último período do ano.

Como consequência dessa estratégia, a empresa informa que pela primeira vez, em 10 anos, o Arpu (conta média por assinante) anual foi maior do que o do ano anterior: aumentou 7,9% ano-a-ano, em R$ 19,2, e média anual de R$ 18,00

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