Testes na rede IoT/LoRaWAN da American Tower entram em fase final

Piloto iniciado no começo do ano tem 300 mil dispositivos conectados e tráfego de 3 milhões de mensagens por dia

 

A American Tower está próxima de lançar sua rede dedicada à internet das coisas no Brasil. O grupo norte-americano, que comprou recentemente ativos da Cemig Telecom, está concluindo pilotos nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, antes de mergulhar na oferta de serviços de conectividade no atacado.

“Vemos um potencial significativo de crescimento no país e acreditamos que podemos continuar desempenhando um papel fundamental como parceiros na implementação de infraestrutura de telecomunicações. O Brasil é peça-chave da estratégia global da ATC e um mercado crucial na América Latina”, destaca Flavio Cardoso, Diretor Geral da American Tower do Brasil.

Feitos em parceria com a empresa Maxtrack, especializada em telemetria a rastreamento, os testes usam conectividade LoRaWAN. No momento, há 300 mil dispositivos conectados nesse conjunto de cidades. O lançamento comercial do serviço acontecerá no quarto trimestre do ano, segundo a empresa. Atualmente a rede já trafega mais de 3 milhões de mensagens por dia, garante a American Tower.

Expansão

“Temos como objetivo ampliar significativamente essa cobertura e alcançar, até meados de 2019, mais de 80 cidades brasileiras, aproximadamente 55% do PIB do país. Apenas para essa parceria e segmento são esperados mais de 1 milhão de dispositivos ativados e conectados à rede LoRaWAN até o final desse período”, afirma Abel Camargo, Diretor de Estratégia e Novos Negócios da American Tower Brasil.

A ideia é vender os serviços a operadoras e integradoras. Apenas no piloto, são mais de 15 usuários e operadoras em fase de testes finais, com aplicações em diferentes verticais, como gestão de ativos e cidades inteligentes.

LoRa (Long Range) é um padrão aberto, que opera em frequência não licenciada (banda ISM, 900MHz) permitindo a implementação de aplicações a custos muito baixos de conectividade, e sensores de baixo consumo de energia com baterias que podem durar até 10 anos dependendo do uso. Entre as aplicações mais promissoras para essa tecnologia estão aquelas para cidades inteligentes, medição remota de energia, água ou gás, rastreamento de ativos, agricultura e pecuária. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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