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Vivo vai demitir 1 mil em SP até setembro

Cortes podem chegar a 2 mil postos de executivos e cargos administrativos, resultantes de sobreposição ao se unir Telefônica e GVT.

excesso-de-trabalho-overworked-936x600A Telefônica Vivo vai demitir até 1 mil funcionários locados no estado de São Paulo, em diversas funções do setor administrativos e executivo, ao longo de agosto. A operadora está cortando os cargos que apresentam sobreposição resultante da fusão com a GVT.

Os cortes já eram previstos desde julho, quando a empresa iniciou um programa de demissão voluntária. Segundo o Sintetel de São Paulo, todos os demitidos aderiram ao PDV. Fontes do mercado, ouvidas pelo Tele.Síntese, afirmam, porém, que haverá cortes involuntários, em todo o Brasil, devido à baixa adesão ao plano. No país, a expectativa é reduzir o quadro em pelo menos 2 mil trabalhadores.

O Sintetel afirma, ainda, que durante a negociação dos cortes a operadora se comprometeu internalizar funcionários atualmente terceirizados. A Fenatel, federação dos sindicatos de trabalhadores do setor, afirma que o PDV continua aberto, e que a tele ainda busca adesões. Conta, também, que pleiteia a extensão dos benefício sociais assegurados pelo PDV aos cortes involuntários, caso eles venham a ocorrer – mas não os confirma.

“O Fenattel acompanha de perto a situação e se mostra extremamente preocupado com a situação do setor de telecomunicações, cujo movimento de fusões tendem a criar concentração de mercado, deixando claro o esgotamento do modelo de privatizações”, afirma. A federação lembra que todas as operadoras demitiram neste ano. A Fenattel ainda trabalha em um balanço da adesão obtida pela operadora ao PDV.

Por nota, a Telefônica confirma que realiza um PDV. “A empresa busca continuamente maior agilidade e eficiência em suas operações, alinhadas à sua cultura de alto desempenho”, complementa.

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