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Desempenho

Telefônica tem lucro recorde em 2018, mas ligeira redução no último trimestre

Telefônica Brasil fechou o ano de 2018 em céu de brigadeiro. Lucro líquido recorde de R$ 8,9 bilhões, alta de 93,7% em relação a 17; Ebitda de R$ 15,4 bilhões e margem recorrente de 35,6%. No último trimestre, uma ligeira queda de 2% no lucro líquido em relação a 17, para R$ 1,48 bilhão.
(Crédito: Shutterstock Isak55)

A Telefônica Brasil apresentou lucro líquido recorde de R$ 8,9 bilhões no ano de 2018, e investiu no país quase a mesma proporção que seu lucro: R$ 8,2 bilhões, ou 18,9% da capacidade de sua receita operacional líquida. No último trimestre do ano, a empresa teve um lucro líquido menor do que a expectativa dos analistas, um pouco abaixo do que o mesmo período de 2017, com queda de 2%, alcançando R$ 1,486 bilhão.

A receita operacional líquida apresentou crescimento anual de 0,6% no ano, influenciada, principalmente, pelo bom desempenho das receitas de pós-pago, terminais e ultra banda larga. No quarto trimestre de 2018, o avanço foi 0,5%, quando comparado com igual período anterior.Em 2018, a empresa apurou receita operacional de  R$ 43,463 bilhões, aumento de 0,6% em comparação a 2017, quando a receita líquida foi de R$ 43,207 bilhões.

“Mesmo em um ano de incertezas econômicas, conseguimos evoluir de maneira relevante na transformação digital da Companhia, executando nossa estratégia de expansão acelerada de fibra, enquanto seguimos incentivando o uso de canais digitais na relação com nossos clientes, melhorando sua experiência e aumentando nossa rentabilidade”, explica o Chief Financial Officer da Telefônica Brasil, David Melcon.

Os custos operacionais, excluindo depreciação e amortizações, atingiram R$ 25,638 bilhões em 2018, uma redução de 10,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior (R$ 28,721 bilhões). O Ebitda foi de R$ 17,825 bilhões em 2018, aumento de 23,0% em relação aos R$ 14,486 bilhões registrados em 2017. Por sua vez, a Margem Ebitda  em 2018 foi de 41,0%, incremento de 7,5 p.p. em relação à margem de 33,5% registrada no ano anterior.

O resultado recorrente (que não considera o ganho extraordinário com o ganho na justiça da discussão da incorporação do PIS/Cofins ao ICMS) foi de um lucro antes dos juros e depreciações de R$ 15,4 bilhões e margem de 35,6%.

No último trimestre, a Telefônica Vivo reportou receita operacional líquida de R$ 11,085 bilhões,aumento de 0,5% ano-a-ano; receita com serviços móveis de R$ 6,480 bilhões, queda de 2% em relação ao mesmo período de 17. A receita com os serviços fixos foi de  R$ 4,037 bilhões, queda de 3,5%.

O Ebitda recorrente do trimestre fechou em alta, de 4,6% ano-a-ano, para R$ 4,126 bilhões e o lucro líquido para R$ 1, 486 bilhão, queda de 2%

Desempenho Operacional

Telefonia móvel- Encerrou com  73,160 milhões de acessos móveis, reafirmando sua liderança com uma participação de mercado de 31,9%. A base de clientes pós-pago representava 55,2% da base móvel ao final de 2018, um crescimento de 6,2 p.p. em relação a 2017.

Telefonia fixa-  encerrou o ano de 2018 com 22, 029 milhões unidades geradoras de receitas, redução de 3,6% em relação ao ano anterior, devido principalmente à voz fixa e à estratégia mais seletiva para o serviço de TV por assinatura.
Banda Larga – atingiu 7, 458 milhões de clientes ao final de 2018, crescimento de 0,3% ou 26 mil adições líquidas em relação à 2017. Os acessos através da fibra (FTTH) atingiram 1,893 milhões de  clientes, com crescimento anual de 46,8%. O número de clientes de ultra banda larga (FTTx), já representa 66,9% sobre o total de acessos de banda larga.
Linhas em Serviço – atingiu 13,005 milhões de clientes em 2018, uma redução de 6,0% em relação a 2017, devido à maturidade no serviço de voz fixa residencial, além do impacto do cenário macroeconômico no negócio corporativo.
TV por assinatura – atingiu 1,567 milhões de clientes em 2018, redução de 1,3% em relação a 2017. O IPTV atingiu 579 mil usuários, um crescimento anual de 52,1%.  A empresa encerrou 2018 com 95,189 milhões de clientes, uma redução de 2,7% em relação ao ano anterior, com desligamento dos pré-pagos.

 

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