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Telefónica confirma venda de 11 data centers, 2 brasileiros, por € 550 milhões

A operadora vendeu 11 de seus 23 data centers por 550 milhões de euros

A Telefónica, controladora no Brasil da Vivo, anunciou hoje, 8, a concretização da venda de seus 11 Data Centers, instalados em sete países. Os dois centros de dados que mantinha no Brasil também estão no acordo.

A venda foi concretizada para a Asterion Industrial Partners, a administradora de fundos de infraestrutura pan-europeia, no valor total de € 550 milhões.  A operadora estima que transação deverá gerar ganhos de capital antes dos impostos e juros de cerca de  €260 milhões.

O escopo da transação abrange 11 Data Centers com capacidade instalada de 29 MW localizados em 7 países: Argentina (2), Brasil (2), Chile (1), Espanha (2), México (1), Peru (2) e Estados Unidos (1)

A venda inclui a assinatura de um contrato de serviços de hospedagem. A Telefónica continuará a fornecer e gerenciar os serviços que oferece aos clientes a partir desses data centers  e manterá o relacionamento direto com eles. Por sua vez, este acordo permitirá à Asterion alavancar a rede de vendas das operações do Grupo Telefónica para comercializar a capacidade remanescente dos Data Centers.

A Telefonica continuará oferecendo seu portfólio de serviços a partir de uma rede de 23 Data Centers, incluindo os 11 da venda. O alcance da operação não inclui a venda de servidores de propriedade da Telefónica, nem a administração e acesso aos clientes neles hospedados.

O fechamento da transação ocorrerá em um período de aproximadamente dois meses, com exceção de quatro Data Centers onde a transferência efetiva está sujeita a diversas autorizações e procedimentos administrativos.

“O acordo anunciado hoje faz parte da política de gestão de carteiras de ativos do Grupo Telefónica, baseada em uma estratégia de criação de valor, melhoria do retorno sobre o capital e posicionamento estratégico. Também complementa o objetivo de redução da dívida orgânica e fortalece o balanço em um cenário de fluxo de caixa crescente, que permite à empresa manter uma remuneração sustentável e atrativa aos acionistas”, afirma a empresa.

 

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