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5G vai gerar US$ 2,7 bi em negócios no Brasil até final de 2022

Previsão é da consultoria IDC, que também antevê a volta ao crescimento das vendas de tablets, puxadas principalmente pelo mercado corporativo.

A consultoria IDC Brasil divulgou algumas previsões para o mercado local de telecomunicações. Pelas projeções, o mercado vai crescer 2% em 2021, ainda impactado pela pandemia de covid-19.

Apesar de um ano desafiador, a 5G já está gerando resultados. A IDC estima que, nos anos 2021-2022, o 5G vai gerar US$ 2,7 bilhões em novos negócios envolvendo tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, internet das coisas, nuvem, segurança e robótica.

Segundo Luciano Saboia, gerente de consultoria e pesquisa em Telecom da IDC Brasil, o 5G ficará mais comum no segmento B2B, entregando baixa latência e alta densidade de conexões e rompendo barreiras de conectividade que restringiam a adoção de outros serviços.

Outra tendência é o crescimento das vendas de aparelhos para casa conectada. “O mercado de equipamentos para automação doméstica deve ultrapassar US$ 291 milhões em 2021 (+21% frente ao ano anterior), confirmando que, com mais tempo em casa, há necessidade de um lar mais funcional e inteligente”, afirma Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria em Consumer Devices da IDC Brasil.

A IDC estima que a quantidade global de vendas destes produtos cresça, em média, 11,9% nos próximos anos. Já o mercado brasileiro crescerá cerca de 30% (com exceção das Smart TVs). Produtos de segurança e eletrônicos (como plugs, lâmpadas e interruptores inteligentes), crescerão 32% cada, os speakers terão alta de 25% e os termostatos, 28%.

A volta dos tablets

O mercado de endpoints (tablets e notebooks) vai gerar US$ 4,7 bilhões em 2021 (+21% frente ao ano anterior), o que representa 7,3% de todo investimento de TI no país.

“O varejo e a demanda por home office seguirão fortes”, afirma Sakis. Em unidades e em relação ao 2020, a previsão é de um aumento de 20% na venda de tablets domésticos e de 71% nas vendas para o mercado corporativo, que inclui educação.

Já as vendas de notebooks no varejo devem crescer 5% e no mercado corporativo, também incluindo educação, devem crescer 25%. “O mercado de educação pública e privada tem surpreendido positivamente e demandará uma grande quantidade de produtos com o intuito de auxiliar professores e alunos a maximizar o processo de educação a distância”, explica Sakis. (Com assessoria de imprensa)

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