Área técnica da Anatel diz que venda será positiva para o mercado brasileiro de telecomunicações, tem potencial de reduzir preços praticados ao consumidor e melhorar os serviços móveis. Também permitirá que a Oi invista mais na rede neutra, o que reduzirá a barreira de entrada no setor.
A supervisão judicial do plano de recuperação da Oi continuará até o final de março de 2022. Segundo o juiz Fernando Viana, o Judiciário precisa acompanhar o desfecho das vendas da Oi Móvel e da Infraco, as mais relevantes do processo.
Presidente da companhia, Rodrigou Abreu, prevê que em três anos a telefonia fixa vai "quase desaparecer" e que a Nova Oi trabalha forte na redução de custos para voltar a faturar R$ 15,5 bilhões.
Decisão do Cade em realizar diligências já era esperada em função da magnitude do negócio, que deverá movimentar R$ 16,5 bilhões. Medida permite à autarquia utilizar prazo regimental de 240 dias para avaliar a transação e abre opção de pedir prorrogação por outros 90 dias.
A Oi vendeu sua fatia na Unitel, operadora angolana, em janeiro de 2020. A operadora soltou fato relevante em 24 de janeiro daquele ano, mas as ações oscilaram dias antes, o que foi interpretado como vazamento de informação pela CVM
Leilão judicial da unidade de fibra óptica da Oi não tem surpresas. Levou o BTG, que fez a proposta vinculante mais alta, que se tornou a referência para a disputa. O Digital Colony, que chegou a fazer oferta em abril, não apresentou contraproposta. Com isso, 57,9% da Infraco será vendida por R$ 12,9 bilhões.
Entidades afirmam que operação não deve ser encarada como salvação da Oi, que passa por recuperação judicial, nem de seus clientes. Mas que deve-se analisar o impacto da concentração do mercado de telefonia móvel sobre os ISPs, as MVNOs, o interesse à entrada de novos players no Brasil, os preços ao consumidor e a qualidade.
Tribunal rejeitou recursos de Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa, Itaú e Santander. Eles tentavam anular a homologação do plano de recuperação judicial aditado da Oi, aprovado pela maioria dos credores em setembro de 2020.
Em nova manifestação, Algar pede ao Cade suspensão da venda dos ativos móveis da Oi às rivais Claro, TIM e Vivo até julgamento final na autarquia. Defende anulação da venda e abertura de processo para apuração de práticas anticompetitivas. Rivais não comentam.
Juiz Fernando Viana homologou o edital de venda da Infraco. Leilão será como os anteriores: virtual, com presença no tribunal apenas de representante do Ministério Público e do administrador judicial.
Segundo Rodrigo Abreu, 2022 será o ano de transição da Oi rumo a um novo modelo de negócio resultante da separação estrutural, desinvestimento no móvel e fim da recuperação judicial. O fluxo de caixa será positivo, estima, em 2023.
Justiça vai marcar o leilão judicial da venda do ativo, no qual BTG terá direito a cobrir lances mais altos. Banco propôs incorporação da Globenet à Infraco. Após transação, ficará com 57,9% do capital da empresa de infraestrutura, e a Oi poderá utilizar os serviços de transmissão da nova empresa.
Antiga BTCC passa a se chamar Tahto. Empresa deixa de ser focada no atendimento telefônico e passa a vender soluções digitais de relacionamento para o mercado corporativo, em parceria com a Oi Soluções
Fundo gerido pelo BTG superou oferta feita pelo Digital Colony. Negociação inclui nomes para o comando da Infraco - Amos Genish será o chairman da empresa - e até a integração com a Globenet, operadora atacadista controlada pelo banco.
Companhia entra em período de negociações para definir qual proposta será considerada preferencial. Fundo gerido pelo BTG e Digital Colony, dono da Highline, estão no páreo.
Alessandro Lombardi, CEO da Piemonte Holding, compradora dos data centers da Oi, diz que não há plano de saída do investimento, que o projeto é de longo prazo e que fará expansão comprando data centers corporate e fibra óptica. Nos próximos dois anos, vai investir R$ 100 milhões em atualização do que já possui e três vezes este montante até 2025 em aquisições.
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