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Produção de chips de celular para aplicações de IoT atingirá 530 milhões de unidades em 2022

Entre 2016 e 2022, a produção global de dispositivos celulares para a Internet das Coisas crescerá a taxas de 22,7% ao ano, segundo a empresa de análise de mercado Berg Insight.

 

cidade-inteligente-smartcities-internet-das-coisas-iotUm estudo divulgado hoje, 29, pela empresa de análise de mercado Berg Insight prevê um crescimento anual superior a 20%, até 2022, para a demanda de chips de celular para aplicações de Internet das Coisas. Segundo suas projeções, em 2022 o volume global de celulares para IoT será de 530,1 milhões de unidades, contra 155,6 milhões em 2016.

O forte ritmo de crescimento está sendo determinado pela expansão rápida do mercado chinês e pela adoção, em nível global, da tecnologia de carro conectado pela indústria automotiva. Esse cenário, na avaliação da empresa, deverá impulsionar a definição de padrões pela 3GPP para o mercado de IoT.

“LTE-M ed NB-IoT são os últimos em uma longa fila de standards celulares que já conectam centenas de milhões de dispositivos ao redor do mundo”, disse Tobias Ryberg, analista sênior e autor do estudo. “A alternativa de padrão não celular LPWA tem um longo caminho pela frente antes de adquirir a mesma relevância”.

A Berg Insight estima que o consumo de dispositivos para IoT de tecnologia LPWA alcançou 13,5 million units em 2016. O padrão 802.15.4 WAN somou 8 milhões de unidades, enquanto os standards LoRa e Sigfox atingiram 4 milhões e 1,5 milhão, respectivamente. A vasta maioria dos dispositivos baseados no 802.15.4 para smart grid, usados especialmente nos Estados Unidos e região.

Na avaliação da empresa de pesquisa, os padrõesLoRa e Sigfox devem superar o 802.15.4 WAN, com produção na casa de 50 milhões a 100 milhões cada em 2022. (Assessoria de Imprensa)

 

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