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Carteiras móveis somaram 411 milhões de contas no ano passado

América Latina e Caribe concentraram boa parte dos novos lançamentos de serviços de acordo com relatório divulgado pela GSMA

O dinheiro móvel está conquistando adesões em todo o mundo. No ano passado, 100 milhões de novas contas de carteira móvel foram adicionadas elevando o total para 411 milhões. A África Subsariana continua a representar a maior fatia de uso desse serviço, mas mais da metade dos novos lançamentos feitos em 2015 aconteceram fora dessa região, principalmente na América Latina e Caribe. Segundo o estudo  anual ‘State of the Industry Report on Mobile Money’, divulgado hoje no Mobile World Congress 2016 pela GSMA, mais de um bilhão de transações foram processadas até dezembro.

A entidade considera que o dinheiro móvel está mudando o cenário da inclusão financeira. Com 271 serviços em 93 países, essa ferramenta agora chegou a 85% dos mercados em que menos de 20% da população têm uma conta em uma instituição financeira tradicional. O relatório mostra ainda que o número de usuários de dinheiro móvel ativos está crescendo rapidamente ano-a-ano. Em dezembro de 2015, havia mais de 134 milhões de contas ativas, com 30 serviços com mais de um milhão de contas ativas e sete serviços com mais de quatro milhões.

Para a entidade, as operadoras móveis continuam a desempenhar um papel de liderança no fornecimento de dinheiro móvel e expandindo a inclusão financeira. No ano passado, havia 29 iniciativas transnacionais de dinheiro móvel conectando 19 países e expandindo 52% o volume das remessas internacionais via dispositivos móveis.

“O dinheiro móvel está representando um impacto social e econômico para milhões de pessoas nos mercados emergentes”, disse John Giusti, Chief Regulatory da GSMA.Durante a última década, tem ampliado o alcance dos serviços financeiros mais do do que os tradicionais bancos foram capazes de fazer ao longo do século passado”, observou. “Com 411 milhões de contas o celular é uma plataforma cada vez mais crítica para expandir a inclusão financeira em todo o mundo “, ressaltou.

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