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Regulação

TAC: faltou maturidade institucional, afirma presidente da Telefônica

Eduardo Navarro, presidente da Telefônica Vivo, disse que o TAC da Telefônica, não foi aprovado por falta de maturidade institucional de todos os atores, inclusive da própria empresa.

abstrata-digital-azulAo fazer sua apresentação durante o Painel Telebrasil 2018, que se realiza em Brasília, o presidente da Telefônica Vivo, Eduardo Navarro, disse hoje, 23, que o Termo de Ajuste de Conduta da Telefônica (TAC), que estava sendo negociado com a Anatel e previa a troca de multas por investimentos, no foi aprovado em grande parte por falta de maturidade institucional dos atores. “Faltou maturidade institucional dos atores, inclusive minha em primeiro lugar, para avançar”, afirmou ele, numa espécie de desabafo. Navarro lembrou que era uma grande oportunidade  de uso desses recursos, numa época de dinheiro escasso, para investir em banda larga.

O TAC previa investimentos de cerca de R$ 5,8 bilhões em troca de multas de cerca de R$ 3 bilhões. Na lista de contrapartidas, lembrou Navarro, estava a cobertura de 2 mil distritos que não têm sinal de celular. “O resultado é que esses 2 mil distritos vão continuar sem cobertura celular e nós vamos brigar na Justiça contra as multas não sei por quantos anos”, declarou.

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