Suspensão de conselheiros de Pharol e Société Mondiale na Oi vai até aporte de R$ 4 bi

Juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, diz que decisão tomada em março não se referia apenas à fase de diluição dos acionistas, mas até a conclusão da entrada de dinheiro novo na Oi.

O juiz Fernando Viana, responsável por julgar o processo de recuperação da Oi no TJ-RJ, decidiu manter a suspensão dos direitos políticos de conselheiros e diretores da Oi ligados à Pharol e ao fundo Société Mondiale, de Nelson Tanure.

O magistrado respondeu a pedido da Oi para restaurar os direitos dos conselheiros, representantes de acionistas que já foram diluídos na sociedade após a conversão de dívida em capital social pela operadora – uma das etapas da recuperação judicial.

Segundo Viana, na sentença emitida em março deste ano, sua intenção era manter suspensos os direitos políticos não apenas até a conversão da dívida em equity, mas até o aporte de capital novo na Oi, no montante de R$ 4 bilhões.

“O aumento de capital com a diluição dos acionistas originários foi uma etapa. A segunda etapa, e de extrema relevância, é o aumento de capital com o aporte do dinheiro novo. Até que isso aconteça, a decisão de suspensão permanece inalterada”, escreve o juiz, na decisão publicada na segunda-feira (10).

Prejuízo na Pharol

Além da decisão negativa da Justiça brasileira, os acionistas da Pharol também receberam outra notícia negativa nesta semana. A companhia divulgou os resultados financeiros, com um prejuízo de € 2,8 milhões no primeiro semestre do ano, ante lucro um ano atrás.

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Da Redação

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