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Governo

Projeto da rede privativa nacional de segurança ainda sem definição

Governou não definiu ainda os pontos do país que receberão a banda larga privativa nem o modelo de construção da rede móvel no DF. Gaispi e EAF em compasso de espera.

(Foto: Freepik)

A rede privativa nacional de segurança nacional não começou a ser feita. O projeto, que será tocado pela EAF, mesma entidade responsável pela limpeza da faixa de 3,5 GHz para chegada do 5G, carece ainda de definições importantes que virão do governo.

Criada por portaria ainda em 2022, a rede promete conectar órgãos públicos com banda larga baseada em fibra óptica com requisitos de segurança acima dos que são praticados no mercado de varejo. Além disso, prevê a instalação de uma rede móvel 4G em Brasília para uso exclusivos dos funcionários do Executivo Federal.

Segundo falou Moisés Moreira, presidente do Gaispi, o grupo presidido pela Anatel que acompanha a entrega dos compromissos assumidos pelas operadoras no último leilão de espectro da agência, Ministério das Comunicações e outras pastas precisa passados dados fundamentais para a construção da rede.

“São mais de seis mil pontos com banda larga em diferentes órgãos, estes órgãos precisam informar o governo, que vai então definir quais serão atendidos e apresentar a lista para a execução do projeto. Isso ainda não foi informado. Também ainda não foi apresentada decisão a respeito do modelo que será adotado para a rede privativa móvel no Distrito Federal, se haverá construção do zero dessa rede, ou se a EAF poderá recorrer a contratos de RAN Sharing”, explicou ao Tele.Síntese.

Até o momento, a EAF expediu uma RFI (request for information) para levantar informações junto a fornecedores sobre interesse em participar da construção da rede. Todos os fabricantes de redes móveis e fixas foram convidados a participar e manifestaram interesse.

Quando houver a entrega dos dados que definirão o escopo das redes, então a EAF poderá realizar as próximas etapas da concorrência: RFP e RFQ, em que abre-se a disputa para tomada de preços e negociação entre os proponentes com as melhores ofertas.

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