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Banda larga

Sucesso no primeiro voo teste do Aquila

Projeto do Facebook Connectivity Lab, avião de longa distância movido a energia solar tem como objetivo levar internet economicamente acessível para os lugares mais difíceis de alcançar

 

aquilaHoje (21), o Facebook anunciou o primeiro voo teste bem-sucedido do Aquila – avião de longa distância e alta altitude movido a energia solar. Esse voo representa um marco no projeto do Facebook Connectivity Lab, que desenvolve novas tecnologias – incluindo aviões, satélites e sistemas de comunicação sem fio. Foi o primeiro de uma série de testes chamados “checks funcionais”, desenhados para verificar o modelo operacional do Aquila e sua estrutura em geral. Durante o voo de baixa altitude, o Aquila se manteve no ar por 96 minutos – mais do que o triplo planejado para o mínimo da missão. Em voo de altitude, o Aquila estava consumindo apenas 2 mil watts de energia – o equivalente a um secador de cabelo ou um microondas.

Jay Parikh, do Newsroom do FB, diz que o Aquila é movido a energia solar e pode levar internet economicamente acessível para centenas de milhões de pessoas, nos lugares mais difíceis de alcançar do planeta. Quando completo, será capaz de circular por uma região de mais de 96 quilômetros de diâmetro, garantindo conectividade em uma altitude de mais de 60 mil pés, usando comunicação a laser e sistema de ondas milimétricas. O Aquila foi desenhado para ser hiper eficiente, para voar até três meses por vez.

De acordo com Parikh, para checar a capacidade completa do design, serão feitos testes nos próximos meses e anos. “Estamos empolgados com este primeiro voo bem-sucedido, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Na verdade, para alcançar nosso objetivo de conseguir sobrevoar uma região remota e entregar conectividade durante até três meses de cada vez, nós precisaremos quebrar o recorde mundial de voo não tripulado movido por energia solar, que atualmente tem autonomia de duas semanas. Isso irá exigir significativos avanços em ciência e engenharia para ser alcançado. E também irá exigir que nós trabalhemos em conjunto com operadoras, governos e outros parceiros para implantar estas aeronaves nas regiões onde serão mais efetivas”, afirma Parikh. (Newsroom).

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