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SmartGreen vai da iluminação inteligente à microsserviço de gestão

A startup paranaense é uma das finalistas da primeira edição do Brain Open, programa de aceleração do Centro de Inovação e Tecnologia da Algar Telecom.

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Era um sonho fora da realidade. Pretendia conectar cidades e empresas com gestão sem fio de iluminação pública e energia elétrica. Isso tudo numa época em que a internet ainda engatinhava no Brasil. Mesmo assim, a ideia fez surgir em 1998 o primeiro feixe de luz da  SmartGreen. Desde então, a startup vem se expandindo e se tornou neste ano uma das finalistas da primeira edição do Brain Open, programa de aceleração do Centro de Inovação e Tecnologia da Algar Telecom, o Brain.

Hoje, a empresa paranaense já atende com soluções wireless várias prefeituras e concessionárias, promovendo sustentabilidade, eficácia e combate ao desperdício. Em junho, passará a oferecer microsserviços de gestão ou automação com Inteligência Artificial em nuvem.

Com a adoção de um sistema de medição inteligente, a startup consegue monitorar a distância às redes de seus maiores parceiros para atuar de imediato nas anomalias e procedimentos irregulares na oferta de energia. Um dos clientes é a Copel (Companhia Paranaense de Energia).

No Estado vizinho, Santa Catarina, está um dos principais cases da empresa. Em Joinville, a SmartGreen implantou 2.000 pontos de telegestão individual em luminárias de LED e conseguiu detectar 99% das falhas em tempo real, com redução de custos e melhor serviço ao consumidor.

“Em 2010 recebi apoio de grandes empresários paranaenses, que se tornaram sócios do projeto, passando a ser chamado de SmartGreen. Começamos pela infraestrutura de iluminação, que parecia mais óbvia, afinal, ela está em toda a cidade. Bastava conectar a estrutura para fazer a sua gestão” detalhou o sócio-criador da SmartGreen, Airton Hess Junior.

Conexão de cidades 

A iniciativa foi pensada há 21 anos, quando o empreendedor, juntamente com amigos que não participam atualmente do projeto,  começaram a pensar na possibilidade de “conectar cidades”. Com o passar do tempo, a proposta inicial transformou-se na  ideia de conectar serviços básicos dos municípios, formando redes para a gestão automatizada, simplificada e individualizada de cada um.

Atualmente, as soluções oferecidas pela empresa conseguem gerir estacionamentos, segurança, água, mobilidade urbana e outros serviços públicos, tornando as cidades mais inteligentes.

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