Segurança cibernética começa na especificação da compra, diz Oi

Ângelo Coelho, diretor de Segurança da Informação e Cibernética da Oi, disse que reduziu as vulnerabilidades ao conseguir especificar equipamentos e sistemas a serem comprados

Internet-banda-larga-dados-seguranca-cidade-digitalDepois de pregar no deserto e correr de uma área a outra da Oi em busca de aliados para reduzir as vulnerabilidades na área da segurança da informação, Ângelo Coelho, diretor de Segurança da Informação e Cibernética da operadora, achou um caminho para começar a minimizar o problema. Percebeu que se conseguisse estabelecer critérios de segurança para a compra de softwares, sistemas, serviços e equipamentos, poderia ter alguém sucesso. Contou que travou longas e duras batalhas com os fornecedores. “Mas obtive alguns sucessos”, relatou ele aos participantes do debate sobre segurança da informação no Painel Telebrasil 2018 que se realiza em Brasília.

O caminho escolhido pela TIM para fortalecer a área da segurança da informação foi bem distinto. No final de 2016, a unidade deixou o guarda chuva da TI e foi transferida para o da segurança. Passou, então, a integrar todas as demais atividades de segurança da empresa e a se apoiar em ferramentas como análise, monitoramento e medidas. Com isso, informou Annibal Sartori, diretor de Segurança da TIM, a área de segurança da informação passou a ter assento no board da empresa uma vez por mês e, na agenda do Conselho de Administração para 2018, ganhou duas metas específicas.

Avatar photo

Lia Ribeiro Dias

Seu nome, trabalho e opiniões são referências no mercado editorial especializado e, principalmente, nos segmentos de informática e telecomunicações, nos quais desenvolve, há 28 anos, a sua atuação como jornalista.

Artigos: 416