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Balanço

WDC registra queda de 118,7% no lucro no 1º trimestre de 2022

Prejuízo é atribuído a perdas nas vendas e de variação cambial relacionada a ativos em moeda estrangeira
Crédito: Freepik
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A WDC Networks fechou o primeiro trimestre de 2022 com o lucro líquido ajustado de R$ -2,1 milhões, queda de 118,7% ante igual período do ano passado. A redução de 8,8% nas vendas totais (receita bruta de vendas mais aluguel de tecnologia – TaaS) no trimestre comparado aos primeiros três meses do ano anterior justifica a queda na lucratividade da empresa.

Segundo a companhia, a redução está relacionada principalmente a dois fatores: redução no ritmo de crescimento de novos assinantes no segmento de telecom; e redução das taxas de câmbio vigentes na composição de preços das vendas (R$ 5,49/US$ no 1T21 para R$ 5,24/US$ no 1T22 – queda de 4,6%).

No 1T22, a Receita Líquida alcançou R$ 241,2 milhões com crescimento de 6,9% ante o 1T21; o Ebitda Ajustado alcançou R$ 65,3 milhões com crescimento de 10,2% no mesmo tipo de comparação; a margem Ebitda alcançou 27,1% com crescimento de 0,8 pontos percentuais. O Backlog de receitas futuras contratadas do TaaS alcançou R$ 606,8 milhões, 32,2% superior ao 1T21, afirmou.

Solar cresce

De acordo com o balanço, o segmento de energia solar apresentou crescimento de 70,3% no 1t22 ante o 1T21 com receita líquida de R$ 84,0 milhões. “Esta performance está alinhada com o projeto de crescimento anteriormente planejado, e considerando que tal segmento representa atualmente 34,8% da Receita Líquida total da companhia”, observa. No segmento Telecom houve retração de 32,7% no 1T22 na comparação com o 1T21. Segundo a empresa, essa redução se deu principalmente em função da desaceleração do crescimento de novos assinantes conectados por fibra-ótica. No segmento Enterprise, o resultado teve redução de 2,9% considerando o mesmo tipo de comparação.

O resultado financeiro do 1T22 foi impactado por perda de variação cambial relacionada a ativos em moeda estrangeira (estoques em trânsito e adiantamentos a fornecedores) num total de -R$ 18,5 milhões, representando variação versus 1T21 de -R$ 16,5 milhões. “Tais efeitos deverão ser compensados nos trimestres subsequentes de acordo com histórico de variações cambiais demonstradas pela companhia”, destaca o comunicado da empresa.

A dívida líquida sobre o Ebitda Ajustado ficou em 1,47x no 1T22. “Esse nível reflete um patamar saudável na visão da administração considerando ainda que o Backlog de Receita Futura no valor de R$ 606,8 milhões representa uma cobertura de 1,5x o total da dívida líquida”, completa a companhia.

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