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Rio 2016: TIM terá carrier aggregation, WiFi Calling, ViLTE e VoLTE

A Huawei foi a fornecedora escolhida pela TIM Brasil para implantar as novas tecnologias nos locais de evento a tempo dos Jogos Olímpicos. Operadora ampliou, também, contratos de roaming com teles de outros países.
O CTO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville
O CTO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville

A TIM está aproveitando as Olimpíadas do Rio para ampliar sua infraestrutura de rede 3G e 4G na capital fluminense. Também vai usar a occasião para testar novos serviços em rede viva, como WiFi Calling, VoLTE e ViLTE (videochamada por LTE) com usuários selecionados. O 4G é a grande aposta da operadora. A expectativa é que, com a presença de turistas e graças ao alto poder aquisitivo de quem frequentará os jogos, 70% do tráfego de dados transite em quarta geração.

Para o evento, a operadora vai aumentar em 47% a quantidade de sites 4G. Serão 1.137 sites. Até o final do ano, mais serão acrescentados, totalizando 1,3 mil. Desse total, 76 serão temporários – desmontados depois dos jogos.

O 3G também foi lembrado. A empresa está ampliando em 14% a quantidade de sites 3G, que somarão 1.003, dos quais, 61 serão temporários. O restante ficará como legado. Até o final do ano a empresa promete ter mais de 1,2 mil sites de terceira geração na cidade.

A região metropolitana também terá reforço. Leonardo Capdeville, CTO da empresa, conta que a TIM vai ampliar em 53% os sites 4G nas cidades em volta da capital, e em 30% os 3G.

Com o investimento, o Rio de Janeiro se tornou a cidade com maior cobertura da operadora no país, desbancando São Paulo. “Estamos ivnestindo também em São Paulo, que até o final do ano voltará a ter mais sites”, explica.

Tecnologias

A Huawei foi o fornecedor escolhido para implementar as ampliações da rede. Está instalando sites com capacidade de agregação de portadoras no Parque Olímpico e com tecnologia C-RAN, de controle por software das ERBs. A TIM usará bandas de 1,8 GHz e 2,6 GHz, agregando 10MHz de cada faixa.

A chinesa também entregou um projeto de key event assurance – um sistema de monitoramento e mensuração do uso da rede capaz de corrigir falhas ou sobrecargas em tempo real. Equipará o já existente centro de operações da TIM.

Nos estádios, a TIM entra no compartilhamento da infraestrutura de rede, que usa arquitetura de DAS ativa, e com agregação de portadoras. Nos aeroportos, copartilha DAS. E no Porto Maravilha, implantou 40 small cells 3G e 4G. Somado a tudo isso, reforçou a cobertura nas rotas que levam aos locais dos jogos.

Para conseguir testar os serviços de WiFi Calling, VoLTE e ViLTE, a companhia atualizou a arquitetura da rede para a tecnologia IMS. “Com essa arquitetura já estamos preparados para agregar serviços futuros para enriquecer a experiência do usuário, ampliando cobertura e oferecendo mais eficiência espectral”, diz Capdeville.

Ele não disse quando essas três tecnologias serão lançadas para o usuário final, terminado o teste das Olimpíadas. Para acontecer, a oferta comercial dos serviços precisam, primeiro, passar no teste e, segundo, ser definida. A operadora ainda não sabe qual o melhor modelo de negócio: cobrar por chamada, descontando da franquia de voz, ou da franquia de dados.

Roaming

A TIM quer atrair a maioria dos viajantes estrangeiros para sua rede. Para isso, ampliou a quantidade de acordos internacionais que possui com operadoras de fora. No 3G, tem contrato com 345 teles de 160 países. No 4G, triplicou o número de interconexões. Vai aceitar celulares de 60 operadoras, de 30 país.

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