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Em março, serviços de telecom registram queda de reclamações

Volume mensal de queixas na Anatel passou de 123,4 mil para 81.4 mil na comparação entre 2022 e 2023; para Conexis, investimentos no setor refletem no resultado.
Março fechou com queda de 25,4% nas reclamações sobre serviços de telecom
Diminuição das reclamações sobre o serviço de telecom, entre 2022 e 2023, é baseada em dados da Anatel | Foto: Freepik

Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reunidos pela Conexis Brasil Digital apontam queda de 25,4% nas reclamações de usuários de serviços de telecomunicações no mês de março desde ano comparado com o mesmo período do ano passado. O número passou de 123.491 para 81.437 – são 42.054 queixas a menos. 

Ainda de acordo com o levantamento da Conexis, a queda ocorreu em todos os tipos de serviço, sendo maior na TV por assinatura, redução de 32%. Vale destacar que, neste período, a Anatel também contabilizou redução nos acessos da televisão paga,  de 14,3% – em números absolutos, são 2,2 milhões de pontos de recepção a menos. 

Ainda sobre as reclamações, a segunda maior queda ocorreu nos registros sobre problemas com a telefonia móvel, 27,4% (no mesmo período, o número de chips ativos caiu 2,8%, equivalente a mais de 7 milhões). Na banda larga fixa, as queixas diminuíram 16,7%, enquanto os acessos cresceram 6,9%. 

Ainda de acordo com o balanço atualizado em março, o maior número de queixas deste ano está relacionado à cobrança, que responde por 31% do total. Apesar disso, tais reclamações tiveram uma queda de 34% em março de 2023. Em seguida estão as críticas à qualidade, funcionamento e reparo, que tiveram redução de 1% e as relacionadas à cancelamento registraram queda de 39%.

Para a Conexis Brasil Digital, que representa as maiores operadoras, “os dados de 2023 seguem a tendência de queda registrada nos últimos anos”. 

“Em 2022, por exemplo, o número de reclamações caiu quase 23%. Foram cerca de 1,7 milhão de reclamações, o menor volume de reclamações desde 2015. Resultado dos investimentos do setor, que ultrapassaram R$ 38 bilhões em 2022, e de ações das empresas para melhorar a relação com os consumidores”, destaca o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, Marcos Ferrari, em nota.

A entidade também ressalta o impacto das medidas de autorregulação como a criação da plataforma “Não Me Perturbe”, que permite bloquear chamadas de telemarketing de telecomunicações e de oferta de crédito consignado, que lançou aplicativo neste ano

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