Receitas da Huawei crescem 3% no semestre

A empresa registrou receitas de 310,9 CYN, cerca de US$ 43 bilhões no período.
Receitas da Huawei crescem  Crédito-Freepik
As verticais de energia e de carros inteligentes já apresentam receitas em separado. Crédito: Freepik

A Huawei reportou crescimento de 3% em suas receitas no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado no dia 11. Isso representou 310,9 CYN (cerca de US$ 43 bilhões). A vertical de infraestrutura em telecom e TI continua a ser a maior, com receitas de 167,2 bilhões CYN. A vertical de produtos de consumo faturou 103,5 bilhões CYN; a de nuvem, 24,1 CYN bilhões. Duas novas áreas  da Huawei já reportam receitas independentes: de energia, com 24,2 bilhões CYN e de soluções automotivas inteligentes (IAS), de 1 bilhão CYN.

“Gostaria de agradecer aos nossos clientes e parceiros pelo contínuo apoio”, disse Sabrina Meng, Presidente Rotativa da Huawei. “Também gostaria de agradecer a toda a equipe da Huawei por sua solidariedade e dedicação. A Huawei tem investido pesadamente em tecnologias fundamentais para aproveitar as tendências de digitalização, inteligência e descarbonização, concentrando-se em criar valor para nossos clientes e parceiros.

“No primeiro semestre de 2023, nosso negócio de infraestrutura de TIC permaneceu sólido e nosso negócio de consumo obteve crescimento. Nossos negócios de energia digital e nuvem ambos experimentaram um forte crescimento, e nossos novos componentes para veículos conectados inteligentes continuam a ganhar competitividade”.

As sanções econômicas contra a fabricante que começaram na época do ex-presidente dos Estados Unidos, Trump, têm prejudicado a Huawei em várias frentes, como o corte de certas tecnologias de microchip, tornando seu negócio internacional de celulares bastante desafiador, devido à remoção da Play Store do Android. Outros blocos econômicos, como o da Europa, também traçam medidas para o bloqueio das tecnologias da empresa.

Celulares 5G

Há notícias  de que a fabricante está planejando produzir novos smartphones 5G até o final do ano, graças a um novo suprimento doméstico de chips, e a alguns avanços em ferramentas de design de semicondutores e às instalações da empresa chinesa de chips Semiconductor Manufacturing International Co (SMIC).

 

 

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Da Redação

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