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Desempenho

TI puxa alta de serviços de informação e comunicação em setembro

Taxa subiu 2% frente a agosto, mas na comparação anual a queda é de 1%

Os serviços de informação e comunicação avançaram 2% em setembro frente ao mês anterior, alta puxada pelas atividades de TI, que subiram 3,2%. No acumulado entre junho e o mês pesquisado o ganho chega a 7%, insuficiente para neutralizar o recuo de 8,9% observado entre janeiro e maio de 2020, como mostra pesquisa do IBGE divulgada nesta quinta-feira, 12.

Em setembro, os serviços de TIC aumentaram 1,4%, enquanto telecomunicações avançaram 0,3%. Fora da curva ficaram os serviços de audiovisual, que tiveram elevação de 5,6% na comparação mês a mês.

Na comparação com setembro de 2019, os serviços de informação e comunicação recuaram 1%. As maiores quedas na comparação anual vieram dos serviços de audiovisual, com perdas de 17,7% e de telecomunicações, que caíram 2,8%. Os serviços de TIC tiveram resultado positivo em 1,3% e os de TI reduziram as perdas, com alta de 8,8%.

No acumulado do ano, os serviços de informação e comunicação ainda apresentam resultado negativo de 2,5%, com o tombo de 19,8% do setor de audiovisual e de 3,7% nas telecomunicações. Os serviços de TIC também apresentaram variação negativa de 0,1%, mas TI subiu 6,5%.

Nos últimos 12 meses, informação e comunicação apresentaram queda de 0,9% puxada novamente pelo setor de audiovisual, que caiu 11,8%. Telecomunicações também tiveram resultado negativo de 3,1%. Já TI acumulou ganho de 7,7% e TIC, de 0,7%.

Geral

O volume de serviços no Brasil avançou 1,8% em setembro frente a agosto. Foi a quarta taxa positiva seguida, acumulando alta de 13,4% no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%.

Frente a setembro de 2019, o volume de serviços recuou 7,2%, sua sétima taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 8,8% comparado ao mesmo período de 2019.

A taxa dos últimos 12 meses recuou 6% em setembro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.

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