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Unidade residencial da Oi volta a crescer, depois de 9 anos em queda

A unidade residencial foi a maior beneficiada dos investimentos em fibra da Oi e sua expansão já compensa os desligamentos em cobre
Oi Fibra. Créditos: Renata Mello
Técnico Oi Fibra – Créditos: Renata Mello

O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, comemorou junto a analistas de mercado na manhã desta quinta-feira, 5, o resultado da unidade de banda larga residencial da Oi. Depois de nove anos encolhendo em receita, observou, a área voltou a crescer em 2021.

O executivo considera, assim, que a guinada no segmento, com rápida troca de clientes do cobre para a fibra óptica (FTTH), foi bem sucedida. Daqui para a frente, a Oi seguirá investindo na conversão de novos clientes em FTTH e na migração de quem ainda está no cobre.

Em termos financeiros, a área residencial da companhia faturou R$ 5,21 bilhões em 2021, meio por cento a mais que em 2020. no segundo trimestre de 2021 houve a virada no número de clientes, e a Oi passou a ter maioria da base em fibra.

Tal fato elevou a receita por usuário, e levou ao resultado festejado. Apenas no quarto trimestre, a empresa teve receitas de R$ 801 milhões em FTTH, contra R$ 460 milhões nos serviços legados.

Abreu também destacou que a Oi foi a empresa que mais adicionou clientes em fibra ao longo de 2021. Foram 1,27 milhão de adições, contra 672 mil do segundo colocado.

Em resumo, ele afirmou que a fibra já compensa o encolhimento no cobre e também já sustenta o crescimento do segmento residencial. Uma boa notícia, ressaltou, para a sustentabilidade do negócio que, considerando todas as demais frentes, ainda tem fluxo de caixa negativo.

Ele argumentou, porém, que a transformação da empresa previa a redução da receita conjunta de todas as demais áreas. Na comparação ano a ano, houve queda de 4,5%, para R$ 17,71 bilhões, da receita consolidada. Mas esta queda está mais branda. De 2018 para 2019, por exemplo, foi de 8,7%.

O avanço em fibra está alterando essa tendência de queda e posicionando a Oi para retornar o crescimento de receitas. Abreu não previu, porém, quando espera que as receitas voltem a crescer.

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