Qualcomm sugere novos espectros para o 5G

Para a empresa, a extensão da faixa de 3,5 GHz até 4,2 GHz, e o uso no Brasil da faixa de 600 MHz garantiriam a largura de banda necessária para atender as operadoras existentes
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Ao considerar o desenvolvimento do 5G no Brasil, a Qualcomm recomenda a identificação contínua de frequências em faixas baixas, médias e altas, a fim de que o espectro seja colocado em seu uso de maior valor. Na contribuição da empresa à consulta pública para elaboração da estratégia da nova tecnologia, realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, sugere que sejam considerados novos espectros a serem destinados ao 5G, no longo prazo, como a extensão da faixa de 3,5 GHz até 4,2 GHz, e o uso no Brasil da faixa de 600 MHz.

– A faixa de 3,5 GHz para o 5G exige larguras de bloco idealmente chegando até 100 MHz por operador. Porém, a quantidade de espectro disponível nessa faixa atualmente no Brasil não atenderia a todas as operadoras existentes. Desta maneira, o ideal seria o planejamento em duas fases, licenciando-se o segmento de 3,3-3,6 GHz já no curto prazo, e atribuindo-se 100 MHz adicionais no médio prazo, em 3,6-3,7 GHz”, sustenta a fabricante.

Outra sugestão da Qualcomm, que está comprometida com o desenvolvimento de sistemas inteligentes de transporte (ITS), seria de o governo viabilizar a cobertura das estradas, principalmente quando do processo novas licitações de espectro. “Esse é um quesito importante para o desenvolvimento de carros autônomos e conectados, além de sua forma de comunicação direta (através da faixa de frequência de 5,9 GHz) é a disponibilidade de se comunicar com a rede de banda larga via os operadores”, afirma.

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Lúcia Berbert

Lúcia Berbert, com mais de 30 anos de experiência no jornalismo, é repórter do TeleSíntese. Ama cachorros.

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