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Qualcomm e Vivo fazem parceria no refarming do 2G para 4G

A Qualcomm ajuda com suporte a engenharia de redes e desenvolvimento de celulares mais adequados à realidade brasileira.

shutterstock_SoulCurry_telefonia_celular_infraestrutura_antenaA Qualcomm e a Vivo estão trabalhando juntas para acelerar o reuso das frequências da rede 2G, realocando parte do espectro desta para o 4G.

A colaboração entre as empresas se dá em duas frentes: suporte em engenharia de redes para formular o plano de migração de frequência e otimização das redes LTE; e o desenvolvimento de dispositivos 4G de baixo custo, seja ele um telefone celular ou módulos para M2M (máquina-a-máquina) otimizados para a rede da Vivo.

Apesar de a tecnologia 2G, que basicamente é utilizada para chamadas de voz, apresentar redução significativa de tráfego, ainda está presente em 50,6 milhões de celulares no Brasil. Somente a Vivo tem mais de 18 milhões de clientes que ainda a utilizam, conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

M2M no LTE

A Vivo cobre 3.709 municípios com 3G e 1.500 com tecnologia de quarta geração. Em M2M no Brasil, tem mais de 5,1 milhões de conexões, que em sua maioria são baseadas na tecnologia 2G e que precisarão ser atualizadas.

O M2M no LTE utilizará as tecnologias recentemente lançadas chamadas de eMTC (Cat-M1) e NB-IoT (Cat-NB1), que também são melhores que o 2G por apresentarem maior aproveitamento de espectro, serem mais confiáveis e possuírem menor custo de operação – segundo as empresas.

A Telefônica Vivo prevê investir R$ 24 bilhões até 2019, a maior parte do dinheiro no upgrade das redes 2G e na instalação de novas infraestruturas para o 4G.

No Brasil, a base de celulares 4G teve um crescimento de mais de 100% no último ano enquanto a população coberta pela tecnologia 4G cresceu menos de 50%. (Com assessoria de imprensa)

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