Provedores da região transamazônica em pé de guerra com a Eletronorte

Seus pedidos de upgrade de capacidade de banda e de abertura de link para novas localidades no Norte do país têm sido sistematicamente ignorados pela estatal, dizem os provedores regionais.

altamira_paraOs provedores de acesso à internet e serviços de telecomunicações que atuam no Norte do país, mais especificamente na região transamazônica acima de Marabá, no Pará, estão passando por momentos de muita dificuldade, dizem eles. Só têm um único fornecedor direto ou indireto de capacidade de rede – a Eletronorte, do grupo Eletrobras – e a empresa informa que não pode atender seus pedidos de upgrade de capacidade de link ou de abertura de novos links para novas localidades.

“Estamos congelados”, desabafa José Selestino Trevisan Jr, dono do provedor Mundo Digital, com sede em Uruará, no Pará. Como não recebia resposta a seus pleitos de ampliar sua capacidade de 1 Gbps em pelo menos mais 500 Mbps e abrir um link para atender Altamira, ele se deslocou até Brasília, em fevereiro, para uma reunião com os técnicos da Superintendência de Telecomunicações da Eletrobras Eletronorte. E ouviu que não há solução a curto prazo.

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Lia Ribeiro Dias

Seu nome, trabalho e opiniões são referências no mercado editorial especializado e, principalmente, nos segmentos de informática e telecomunicações, nos quais desenvolve, há 28 anos, a sua atuação como jornalista.

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