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Primeira etapa do Amazônia Conectada quase concluída

O Ministério da Ciência e Tecnologia informou hoje, 8, que a primeira etapa do cabo de fibra óptica de 242,5 quilômetros lançado no leito do rio Solimões, no Amazonas, já está pronto e fazendo testes para levar a internet para os municípios de Coari e Tefé. Esse cabo faz parte do projeto Amazônia Conectada, desenvolvido em parceria com o Ministério da Defesa e das Comunicações e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), e conta com forte desenvolvimento tecnológico nacional.
Mapa Cabo Fluvial da RNP
Mapa Cabo Fluvial

Um cabo de fibra óptica de 242,5 quilômetros de extensão, lançado em março entre os municípios de Coari e Tefé, no Amazonas, indica que internet de alta qualidade está chegando ao interior da Amazônia. Atualmente, os dois municípios são atendidos por internet via satélite, que tem alto de custo, uma vez que a rede de fibra óptica atende apenas Manaus. Com a chegada do programa Amazônia Conectada, a expectativa é que 144 mil pessoas das duas cidades sejam beneficiadas com essa nova infraestrutura de telecomunicações.

O cabo subfluvial de 390 toneladas ligando Coari a Tefé faz parte da infovia do rio Solimões, uma das cinco que serão “construídas” pelo governo federal pelos leitos dos rios amazônicos. Após o lançamento do cabo óptico, testes estão sendo realizados com equipamentos que “multiplicam a capacidade e implementam funcionalidades de rede em sistemas de longa distância”, informou a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Segundo a RNP, a próxima fase do Amazônia Conectada vai estender a infovia do Solimões de Tefé a Tabatinga, um trecho de 942 quilômetros. Somando todas as infovias, são mais de 9 mil quilômetros de fibra óptica para implantação de cabos subfluviais nos rios Negro, Solimões, Madeira, Purus e Juruá, interligando 52 municípios até 2017. Um investimento de R$ 1 bilhão para mudar a realidade de 3,8 milhões de habitantes da região.

“A infraestrutura, uma vez instalada, será de grande alcance para todo o sistema de ciência, tecnologia e inovação e para as atividades produtivas desenvolvidas na região”, afirma o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Eron Bezerra.

A RNP ressalta que o Amazônia Conectada vai levar conectividade, direta ou indiretamente, para mais de 160 instituições de ensino e pesquisa da região. Isso significa um enorme impacto na geração de conhecimento e na formação de recursos humanos qualificados, promovendo o desenvolvimento científico, econômico e social.

“O programa vai permitir a inclusão da comunidade de ensino e pesquisa da região Norte em um espaço de colaboração científica nacional e internacional. Além disso, as universidades desempenham o papel de fixar recursos no interior e promover o desenvolvimento regional”, avalia o diretor-adjunto de gestão de soluções da RNP, Antônio Carlos Nunes.

Segundo ele, quando o programa estiver concluído, será possível oferecer a população uma série de serviços de rede de dados com a mesma qualidade da capital. “Significa, para a região, expandir a infraestrutura de comunicações na Amazônia e fomentar o desenvolvimento do Programa Nacional de Banda Larga, expandir programas como tele-ensino e telessaúde, promover a inclusão digital de povos indígenas e comunidades ribeirinhas, melhorar as comunicações militares administrativas e operacionais e promover a interiorização de políticas públicas do governo federal e estadual”, ressalta.

O programa Amazônica Conectada foi lançado em julho de 2015 pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, Defesa e Comunicações e tem a participação da RNP. (Do site do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação)

Nota da Assessoria de Imprensa

Corpo da mensagem:
À redação do site TeleSíntese,

Boa tarde! Conforme solicitado à Sra. Miriam Aquino na última sexta-feira (8/4), precisamos que seja realizada uma retificação na matéria publicada em 8 de abril de 2016, conforme o link que segue: https://www.telesintese.com.br/primeira-etapa-amazonia-conectada-concluida/. A mesma possui algumas inconsistências na informação, a saber: “Esse cabo faz parte do projeto Amazônia Conectada, desenvolvido em parceria com o Ministério da Defesa e das Comunicações e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), e conta com forte desenvolvimento tecnológico nacional”, sendo que o correto é: “Esse cabo faz parte do programa Amazônia Conectada, uma iniciativa interagências liderada pelo Exército Brasileiro com participação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que levará internet de qualidade para a população ribeirinha, pelos leitos dos rios da bacia amazônica”.

A matéria citada utilizou informações do site do MCTI (http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/fibra-optica-de-242-quilometros-e-instalada-no-rio-solimoes-para-levar-internet-ao-interior-da-amazonia;jsessionid=00EC7FC622489E40EAA5583485019E4) onde foram “inferidas” informações no título, linha fina e legenda da foto que causam ambiguidade e não dão a devida visibilidade a parceiros importantes do projeto Amazônia Conectada.

Solicitamos tal correção via e-mail, porém a modificação aconteceu somente na legenda da foto e no crédito da informação. Assim, entramos em contato novamente para solicitar a correção do nome da RNP (o correto é Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e a menção ao esforço do Exército Brasileiro.

Certos da compreensão e apoio da TeleSíntese para garantir que parceiros importantes do programa tenham sua justa visibilidade, colocamo-nos à disposição para quaisquer complementos que se fizerem necessários.

Na certeza de que teremos nossa solicitação atendida, agradecemos desde já pela atenção.

Assessoria de Comunicação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)

Nota da Redação

Como se observa no link da primeira matéria, a redação “inferiu” que a rede estava concluída, porque o texto publicado naquele dia no sítio do Ministério da Ciência e Tecnologia em nenhum momento em seus mais de cinco parágrafos afirma que o projeto ainda estava em TESTES.

A redação acompanha este projeto desde seu início, e se ele tem mudado de gestores ao longo do tempo, essas mudanças não são assim tão óbvias. Para a redação, o Exército Brasileiro continua subordinado ao Ministério da Defesa, e por isto não achou importante mudar novamente o texto e referenciar mais uma vez a questão.

O fato de o Ministério das Comunicações não fazer parte mais do projeto, (pelo menos não está mais citado no release da assessoria), é também para a redação apenas mais uma questão referente a disputas internas do governo, que não era o foco da matéria. Para a redação do Tele.Síntese, o importante é o projeto em si, a tecnologia nacional desenvolvida, e o que ele vai trazer para a população atendida.

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