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Eurico Teles, ex-Oi, é cidadão honorário do Rio de Janeiro

A homenagem foi publicada no Diário Oficial da cidade do Rio de Janeiro no dia 13 deste mês.

O ex-CEO da Oi, Eurico Teles, foi homenageado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro com o título de Cidadão Honorário. A homenagem foi publicada no Diário Oficial da cidade do Rio de Janeiro no dia 13 deste mês. Embora piauiense, Teles é carioca de coração.

Eurico de Jesus Teles Neto ingressou no mercado de telecomunicações  em 1983 como gerente na Telebahia, empresa que mais tarde seria incorporada como parte da Telemar Norte Leste. Trabalhou para diferentes empresas do grupo Oi, passando a ter voz ativa no grupo.  Graduado em Ciências Econômicas e Direito pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL) e pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Estácio de Sá (UNESA).

Em novembro de 2017, com a saída de Marco Schroeder da Oi, Teles foi guindado para o cargo máximo da operadora. Quando assumiu a direção da empresa, Teles já tinha que conduzir o maior processo de recuperação judicial da história brasileira. A empresa havia entrado com o pedido de RJ em junho de 2016, com créditos embargados de R$ 65,4 bilhões e centenas de milhares de credores afetados.

Mesmo com o bilionário problema financeiro, Teles assumiu a condução da empresa com plano de capitalização, a conversão da dívida com os credores em ações e o aporte de R$ 4 bilhões, o que permitiu aumentar o patamar de investimentos de R$ 5 bilhões anuais para R$ 7 bilhões.

Após dois anos e meio no cargo de CEO, quando enfrentou questionamentos judiciais dos minoritários, pressão da Anatel para a União receber mais de R$ 20 bilhões em multas não pagas; e desafios de ampliar os investimentos da operadora e estruturar a dívida sem a venda dos mais importantes ativos da companhia, Teles deixa a companhia.

O então COO da Oi Rodrigo Abreu, que construiu a modelagem de vendas dos principais ativos da Oi para orientá-la a focar na construção de rede de fibra óptica e de oferta de serviços de digitais, assumiu em 2020 a direção da companhia, onde permanece até hoje, conduzindo o segundo pedido de recuperação judicial da operadora, feito em março deste ano, depois de seis anos do  primeiro pedido.

 

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