Diplomatas apontam abertura do ambiente de negócios para atração de empresários brasileiros

Países africanos de língua portuguesa têm estabilidade política, segurança jurídica e ambiente de negócios atrativo a empresas de telecomunicações, defendem emissários de Guiné-Bissau e Cabo Verde

Países africanos de língua portuguesa oferecem potenciais para atrair investimentos de empresas brasileiras do setor de telecomunicações, asseguraram diplomatas presentes ao evento Conexão Brasil-África, que ocorre hoje e amanhã em Brasília.

Assim se expressam embaixadores que prestigiaram a iniciativa. O embaixador da República de Cabo Verde no Brasil, José Pedro Chantre D’Oliveira, indicou que a experiência abre parceria de novos negócios entre os países.

Conexão Brasil-África - José Pedro Chantre D’Oliveira | Embaixador da República de Cabo Verde no Brasil
Conexão Brasil-África – José Pedro Chantre D’Oliveira | Embaixador da República de Cabo Verde no Brasil

“Cabo Verde é um bom destino para investimentos em qualquer setor da economia, abrangendo o das TICs [Tecnologias de Informação e Comunicação], graças sobretudo à estabilidade política do país e consequente segurança jurídica para quem investe em país estrangeiro”, assinalou.

Também aconselhou que os investidores brasileiros e sul-americanos passem a ver com outros olhos e dar maior atenção ao mercado africano. “Sem dúvida, é um continente que oferece maiores oportunidades que qualquer outro”, acrescentou, com a expectativa de que o evento ofereça mais dados para incentivar os investidores brasileiros.

Operadoras internacionais

Conexão Brasil-África - M’bala Alfredo Fernandes | Embaixador da República da Guiné-Bissau no Brasil
Conexão Brasil-África – M’bala Alfredo Fernandes | Embaixador da República da Guiné-Bissau no Brasil

Por sua vez, o embaixador da Guiné-Bissau no Brasil, M’bala Alfredo Fernandes, enfatizou que, mesmo sendo pequeno, o país oferece oportunidades aos investidores externos. “Possuímos um ambiente de negócios atrativo, contamos com as duas maiores operadoras internacionais em um ambiente promocional para acesso ao mercado. E que os mais pobres tenham acesso às tecnologias da informação”, ressaltou.

Outro ponto exaltado pelo diplomata foi a história comum entre esses países. “Esta conexão foi feita, foi desenhada pela história de laços sanguíneos e de laços de grito no Atlântico até hoje estarmos aqui presentes para vivenciarmos a tecnologia das informações e, a partir dela, aspirarmos para os novos mercados”, avaliou.

Além dos dois diplomatas que apresentaram, também participou do evento a primeira secretária da Embaixada da República de Moçambique, Amélia Zandamela. (Por Abnor Gondin, especial para o Tele.Síntese)

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