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MCTI faz cruzada para mostrar benefícios da Lei das Startups a municípios

"A lei já existe, mas é preciso uma cultura para utilizá-la", disse José Antônio Silvério, coordenador geral de ambientes inovadores e startups do MCTI, nesta terça, 5, na abertura do Inovatic Sudeste 2022
José Antônio Silvério, coordenador geral de ambientes inovadores e startups do MCTI - Foto: INOVAtic Sudeste 2022
José Antônio Silvério, coordenador geral de ambientes inovadores e startups do MCTI – Foto: INOVAtic Sudeste 2022

A Lei das Startups tem inúmeros benefícios, mas os municípios ainda precisam entender quais são. Por conta disso, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) está em uma cruzada para mostrar aos prefeitos de cada cidade como a nova regulação pode ser benéfica para o desenvolvimento local. Foi o que contou José Antônio Silvério, coordenador geral de ambientes inovadores e startups do MCTI, nesta terça, 5, na abertura do Inovatic Sudeste 2022.

“A lei já existe, mas é preciso uma cultura para utilizá-la. Por isso estamos numa cruzada pelo Brasil inteiro”, falou Silvério. Ele disse que o MCTI tem dado especial atenção às startups.

Falou também sobre os programas voltado a elas, e destacou o Conecta Startup Brasil e o Centelha. O Conecta tem 270 empresas inscritas. O número de empreendedores interessados chega a 2.907.

Já o Programa Centelha, feito em parceria com os estados, recebeu, na primeira fase 15.471 ideias vindas de 1.023 municípios de 19 estados, o que mobilizou 38.770 pessoas dos times de empreendedores, segundo dados apresentados por Silvério.

O MCTI está realizando a segunda edição do programa, agora com 26 estados, ampliando o alcance do Centelha. O ministério espera alcançar 1.000 empresas no final do programa. Até o momento, o projeto conseguiu gerar 427 empresas.

Há também o programa Mulheres Inovadoras, com objetivos similares, porém voltado exclusivamente a mulheres empreendedoras. Esse programa, segundo Silvério, também deve ter uma segunda geração.

Segundo o coordenador geral de ambientes inovadores e startups, o MCTI espera que o conhecimento adquirido em faculdades gere riqueza. “Temos percebido que há dificuldade em transformar esse conhecimento em dinheiro, por isso a necessidade desses programas”, falou. O Centelha, por exemplo, custa ao MCTI R$ 100 milhões, mas tem parte do valor coberto por bolsas.

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