Oi Mod: operadora abraça o self-service digital

Oi lança novo plano pré-pago em que usuário pode definir, sozinho, se quer mais franquia de dados ou mais voz.

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A Oi anunciou hoje, 5, o Oi Mod. Trata-se de um novo plano pré-pago, mais um em que o cliente decide todas as características do que vai usar através de um aplicativo. O usuário deve baixar o aplicativo (apenas para Android) de mesmo nome no smartphone e ativar o chip comum da Oi, comprado em qualquer ponto de venda da companhia. Quem já for cliente pré-pago, deve baixar o app e, nele, autorizar a migração de plano.

No aplicativo, o usuário tem acesso a dois gráficos manipuláveis: um para franquia de dados, outro para franquia de voz. É possível comprar um plano, sempre de 30 dias, apenas de dados, ou apenas de voz. A proporção pode ser alterada a qualquer momento durante o período. Caso a franquia se encerre antes do prazo, será possível comprar mais. Caso sobre, poderá ser usada ao longo de 90 dias, desde que recargas mensais de qualquer valor sejam realizadas.

O assinante pode comprar franquias de dados de 2GB, 4GB, 6GB, 8GB ou 10GB. Para voz, podem ser de 30 minutos, 90 minutos e 150 minutos. Os preços variam conforme a combinação. Um plano com 10 GB de dados, máximo possível, e sem voz, sai por R$ 86. Um com 150 minutos de voz, e sem dados, custa R$ 18. O plano completo (10 GB + 150 minutos) tem preço de R$ 93. A operadora criou um simulador de preços para quem quiser calcular o plano ideal.

Oi Livre Digital e Controle Digital

O self-service não é novidade na Oi. A empresa já tinha, desde abril de 2017, os planos Oi Livre Digital e Oi Controle Digital. A diferença é que não havia possibilidade de contratar apenas o que se desejava. O cliente fazia uma recarga e o valor poderia, então, ser remanejado à vontade. Ambos os planos continuam a existir.

Outra diferença é o atendimento. O cliente Oi Mod é atendido via aplicativo, que traz embutido um chat. Também exibe extrato do consumo de voz e do consumo de dados, atualizado em tempo real. A operadora espera que, apenas nos casos em que o app não funcionar, o cliente ligue para os call centers.

Mas, principalmente, o serviços é encarado como um campo de testes para o surgimento de novas ofertas na operadora. “Baseados no comportamento do usuário vamos constantemente desenvolver novas funcionalidades e aprimorá-las ouvindo o cliente sempre”, diz Rodrigo Pimentel, gerente de automação e novos produtos da Oi.

O aplicativo foi inteiramente criando dentro da Oi, por equipe própria de desenvolvimento, garante o executivo. Segundo ele, a criação segue o modelo de startups, de desenvolvimento ágil e modificações também rápidas, conforme a demanda detectada.

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Da Redação

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