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Balanço

Oi fecha 4T18 com prejuízo líquido de R$ 3,34 bilhões

Valor é 48,4% maior que as perdas anotadas no mesmo trimestre do ano anterior. Em 2018, a Oi encerrou o ano com lucros contábeis, gerados pelo processo de recuperação judicial, resultado positivo de R$ 24,61 milhões.

A Oi fechou o quarto trimestre de 2018 com um prejuízo líquido de R$ 3,34 bilhões, resultado 48,4% maior na comparação com igual período do ano passado, quando somou perdas de R$ 2,25 bilhões. No acumulado do ano, o resultado foi positivo em R$ 24,61 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 6,65 bilhões anotados em 2017, conforme balanço divulgado pela companhia.

No 4T18, a receita líquida das operações brasileiras totalizou R$ 5,31 bilhões, redução de 8% na comparação anual e de 2,1% na comparação trimestral. Segundo a companhia, a comparação anual ainda está parcialmente impactada pelo reajuste de tarifas ocorrido no 3T17, com reflexo nos segmentos residencial, mobilidade pessoal e pequenas empresas. Já a queda na comparação sequencial é explicada pela piora na performance do residencial, sendo parcialmente compensada pela boa performance da mobilidade.

Ao final do 4T18, a Oi contava com 14,7 milhões de assinaturas residenciais,  queda anual de 7,2% em comparação ao 4T17 e de 2,8% em relação ao 3T18, devido principalmente à redução da base de telefonia fixa, seguindo a tendência natural do mercado de redução do uso de voz, e da base de banda larga.

A base atual de banda larga da companhia é formada quase em sua totalidade por acessos via cobre (VDSL e ADSL). Para superar as perdas, a Oi acelerou o projeto de implantação de rede de fibra até a casa do cliente (FTTH – Fiber to the home) como principal alavanca para a retomada do crescimento, com base no diferencial de infraestrutura da Oi.

A receita líquida móvel totalizou R$ 1,82 bilhão no 4T18, queda de 3,1% em relação ao 4T17 e crescimento de 0,9% em comparação ao 3T18. O ARPU móvel da companhia subiu para R$ 16,50 no 4T18, valor 1,6% maior que o apresentado no 4T17 e 2% maior que o do 3T18. No ano, o ARPU médio da móvel ficou em R$16,24, alta de 1,7% em relação a 2017.

O EBITDA de rotina foi de R$ 1,25 bilhão no 4T18, valor 3,2% inferior na comparação anual e recuo de 13,9% frente ao trimestre anterior. No acumulado do ano, o EBITDA de rotina ficou em R$ 5,85 bilhões, queda de 6,3%.

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