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Desempenho

Oi fecha 2TRI com prejuízo de R$ 656 milhões e caixa de R$ 5,1 bilhões

A Oi divulgou hoje, 11, o resultado operacional do segundo trimestre de 2016, após o pedido de recuperação judicial. Apresentou prejuízo de R$ 656 milhões, e de R$ 1 bilhão no semestre. As receitas líquidas somaram R$ 6,5 bilhões, queda de 3,8% frente ao mesmo período do ano passado. No semestre as receitas líquidas da empresa foram de R$ 3,2 bilhões, queda de 18%. A dívida líquida aumentou para R$ 41,38 bilhões.
shutterstock/Wichy
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A Oi divulgou hoje, 11,o seu resultado do segundo trimestre e do semestre de 2016. O prejuízo do segundo trimestre foi de R$ 656 milhões e do semestre foi de R$ 2,3 bilhões. As receitas líquidas somaram R$ 6,5 bilhões, queda de  3,8% frente ao mesmo período do ano passado. No semestre as receitas líquidas da empresa foram de R$ 3,2 bilhões, queda de 18%.

O prejuízo foi menor em relação a 2015, que havia fechado o semestre co prejuízo líquido de R$ 2,3 bilhões. O Ebitda ( fluxo de caixa) do segundo tri teve queda significativa, de 24,4%, em relação ao mesmo período de 2015, para R$ 1,435 bilhão. No semestre, o Ebitda foi de R$ 3,2 bilhões, -18%.

A Oi investiu no período R$ 1,5 bilhão, aumento de 17,3% em relação ao mesmo trimestre de 2015. No semestre, o Capex da operadora somou R$ 2,5 bilhões, incremento de 19%.

Caixa e Dívida

A empresa informa que tem em caixa R$ 5,1 bilhões, contra R$ 8,2 bilhões que existiam no primeiro trimestre de 2016. Em 2015, nesse mesmo período, o caixa da operadora era de R$ 16,6 bilhões. A dívida líquida aumentou para R$ 41, 38 bilhões. Enquanto no primeiro trimestre deste ano eram R$ 40, 844 bilhões. A dívida bruta está em R$ 46,492 bilhões, sendo que R$ 30,2 bilhões no  mercado de capitais internacional.

Segundo a empresa, a diminuição do caixa  “amortização de dívidas e pagamento de juros, pagamento da última parcela da licença 3G e das rescisões trabalhistas, além do investimento em capital de giro e pagamento de depósitos judiciais.”

Os destaques operacionais da empresa:

A telefonia fixa residencial registrou o menor nível de desconexão líquida desde 2013, com 79 mil desconexões.

Na banda larga, a velocidade média da base de clientes superou, pela primeira vez, 6 Mbps e a velocidade média das adições brutas atingiu 8,0 Mbps com 57,6% das vendas no 2T16 com velocidade a partir de 10 Mbps (+5,6 p.p. versus 2T15).

A penetração da Oi TV em residências com telefone fixo da Oi atingiu 12,3% e as ofertas de alto valor (highend) alcançaram mais de um quarto da base total de TV paga.

Destaque para o ARPU da Oi TV que aumentou em 19,0% na comparação anual.

No segmento de Mobilidade Pessoal, a receita de serviços (que exclui venda de aparelhos) foi de R$ 1.878 milhões no trimestre (-3,7% versus 2T15), decorrente principalmente do corte das tarifas de interconexão e da queda da receita do pré-pago, que é afetada pelo cenário macroeconômico brasileiro. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo bom desempenho do pós-pago e da receita de dados, que sustentam a melhoria da tendência da receita de serviços.

Além disso, a base de inseridores (clientes pré-pagos que fazem recargas) reverteu a tendência e já começa a crescer em julho, indicando perspectiva de melhoria para os próximos trimestres.

A receita de dados na Mobilidade Pessoal cresceu 20,3% em relação ao 2T15, impulsionada por fatores como o lançamento dos novos planos (Oi Livre e Oi Mais), que oferecem franquias com muito mais dados, o aumento da penetração de aparelhos 3G/4G na base de clientes e os investimentos na modernização e ampliação da capacidade da rede.

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