Mercado mantém previsão de queda na inflação em 2022 e 2023

Para 2022 a expectativa de inflação é de 6,40%, já para 2023 a previsão é de 5,17%. As projeções continuam acima da meta do CMN.
Mercado mantém previsão de queda na inflação em 2022 e 2023 - Crédito: Freepik
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O mercado financeiro mantém a expectativa de queda na inflação de 2022 pela décima primeira semana consecutiva. Segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 12, a previsão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, é de 6,40%, ante 6,61% da semana anterior. Há um mês era de 7,02%.

Para 2023, a previsão também é de queda do IPCA pela quarta semana, passando de 5,27% para 5,17%, segundo os economistas entrevistados pela autoridade monetária. Já as expectativas de inflação em 2024 são de alta, de 3,43% para 3,47%.

A projeção para a inflação em 2022 se mantém acima da meta estipulada pelo Conselho Monetária Nacional (CMN), que tem como centro 3,5%, podendo chegar a 5% com o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Para 2023 e 2024, as metas do CMN são de 3,25% e 3%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.

Produto Interno Bruto

O mercado financeiro também projeta alta para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pela décima primeira semana consecutiva. A expectativa desta semana é de crescimento de 2,39% para o PIB em 2022, ante 2,26% da semana anterior. Há um mês, o mercado previa o crescimento do PIB neste ano em 2%.

Para 2023, as expectativas para a atividade econômica do país também tiveram alta, passando de 0,47% para 0,50%. Para 2024, a previsão para o crescimento do PIB foi mantida em 1,80%.

Taxa de juros

A expectativa do mercado financeiro para a taxa básica de juros, a Selic, permanece em 13,75% para o fim de 2022 pela décima segunda semana. Para 2023 e 2024, a perspectiva foi mantida em 11,25% e 8%, respectivamente.

Câmbio

Tudo igual para a cotação projetada para o dólar, que foi mantida em R$ 5,20 para 2022 e 2023. Para 2024, a perspectiva é que o dólar feche o ano em R$ 5,10.

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Redação DMI

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